Agente da Polícia Penal é assassinada dentro de casa no Jardim Magnólia, em Patos
Por Vicente Conserva - 40 graus Sábado, 8 de Novembro de 2025
A agente da Polícia Penal, lotada em Patos-PB, Edivânia Vieira da Silva, foi assassinada no interior de sua residência localizada no bairro Jardim Magnólia, aqui na Capital do Sertão. A Polícia Civil já abriu imediata investigação para apurar o que ocorreu. De acordo com o delgado de homicídios, Rodrigo, não existe ainda uma linha de investigação.
Edivânia havia sumido há cerca de dois dias sem dá comparecimento ao trabalho, bem como notícias aos colegas de trabalho.
O marido da vítima, que estava em Paulo Afonso-BA, a trabalho, tentou diversas vezes contato com ela por telefone. Diante da ausência de resposta, ele procurou a direção do Presídio Feminino de Patos, onde a agente trabalhava, e pediu que colegas fossem até a residência verificar o que havia acontecido.

Ao chegarem ao local, na manhã deste sábado (8), por volta das 11h, os colegas encontraram as portas abertas e o cão da família, um pitbull, solto. “Quando adentraram a casa, constataram que ela estava fardada e tinha sido executada”, revelou uma das fontes. Há indícios de que Edivânia foi morta momentos antes de sair para o trabalho, já que estava uniformizada para assumir o plantão.
O que mais chamou a atenção da polícia foi o fato de as paredes da casa estarem pichadas com as inscrições “Comando Vermelho” e “X9”. Segundo uma das fontes ouvidas, a pichação pode representar uma mensagem deixada pelo crime organizado, mas também pode ter sido uma tentativa de despistar as investigações.
A policial penal era natural de Paulo Afonso, na Bahia, e atuava no sistema prisional da Paraíba, mais precisamente em Patos.
Uma equipe do Corpo de Bombeiros foi até o local para averiguação.

Outra equipe da Delegacia de Homicídios de Patos foi acionada e já iniciou as diligências.
Toda área foi isolada pela Polícia Militar até a chegada da Polícia Científica. A polícia ainda não informou como a agente teria sido assassinada.
O corpo será encaminhado ao Numol de Patos, onde passará por exames que deverão indicar a causa da morte.
O delegado Claudinor Lúcio, responsável pelas investigações, não confirmou nem negou a possível ligação do homicídio com facções criminosas. “Estamos investigando e, no momento certo, iremos nos pronunciar perante a imprensa”, afirmou o delegado.