Era madrugada deste sábado (20), quando o popular Reginaldo Nunes Santana, mais conhecido por Naldo Vaqueiro, de 51 anos, foi alvejado por tiros a queima-roupa momento em que abria a porta de casa na Rua Rita Ana Ribeiro Mamede, popularmente chamada de Beco de Dadá, no bairro Maternidade em Patos-PB.

Cinco tiros atingiram a vítima que foi alvejada na sala de casa assim que abriu a porta. As balas atingiram o ombro, duas no braço e mais duas no peito.

Perdendo bastante sangue, as maracas deixadas para trás fizeram o caminho que Vaqueiro percorreu na tentativa de se salvar. Ele saiu de casa e ainda correu cerca de 20 metros até cair no meio da rua sem que houvesse mais chance de fuga ou de sobrevivência.

Neste instante, o(s) algoz(es) já havia empreendido fuga já que não existiam marcas de tiros ou projéteis no meio da rua.

A dinâmica do homicídio relavada na cena de crime mostra que Reginaldo de fato estava entrando em casa, já que com ele foram encontrados em suas mãos as chaves e o cadeado cobertos de sangue.

No meio da sala ficou a poça de sangue enquanto que nas paredes de fora da residência e na calçada, o rastro de morte através das marcas que revelam a tentativa de fuga.

Segundo o irmão da vítima, Reginaldo estava gastando todo o dinheiro recebido da venda de uma casa deixada por herança da mãe. “Ele andava com bastante dinheiro no bolso e nas mãos espalhando para todos que tinha recebido uma herança.

Populares contaram a reportagem do Portal 40 Graus que ele era uma pessoa pacata e vivia em bares da redondeza esbanjando dinheiro e dizendo que tinha recebido uma herança no valor de R$ 14 mil.

Um popular que presenciou várias vezes a ostentação, disse a nossa reportagem que ainda o orientou a não fazer tal ato por temer o pior.

Para Polícia Militar que só foi acionada para atender a ocorrência às 5h15, o crime pode ter ligação. Uma das linhas de investigação é que o algoz teria seguido a vítima até a sua residência e feito a abordagem na sala de Vaqueiro. O tenente Leonardo falou na cena do crime.

Na cena de crime, poucos quiseram falar sob o pretexto que não viram nada. Testemunhas contaram que os tiros foram ouvidos por volta das 2h, mas só próximo do início da manhã deste sábado é que a polícia Militar foi contatada.

Já a Polícia Civil só chegou ao local às 7h46. A delegada Daniela Quirino acompanhada de agentes da Polícia Civil e Científica para realizarem os primeiros levantamentos da investigação, bem como perícia no local.

Com mais esse homicídio, subiu para 14 p número de assassinatos registrados na cidade de Patos em 2025, segundo levantamento do Portal 40 Graus.