Carreta com bloco de granito tomba na BR-230 em Santa Luzia; um sai ferido

Por Vicente Conserva - 40 graus Segunda-Feira, 11 de Agosto de 2025
Com o lema "Por Ela, Por Todas – Por Justiça", a sociedade civil organizada está sendo convidada a se engajar na luta contra o feminicídio. Para isso, o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Patos promoverá, no próximo dia 28 de agosto, um ato público em repúdio ao feminicídio e à violência contra a mulher.
De acordo com a presidente do Conselho da Mulher, Samara Oliveira, a mobilização que acontecerá a partir das 7h30, em frente ao Fórum Miguel Sátyro, no Centro da cidade, requer o engajamento de todos para este mal que só aumenta com estatísticas preocupantes no Estado da Paraíba.
Segundo a presidente, o movimento busca chamar a atenção para a gravidade da violência de gênero no Brasil, país que ocupa a quinta posição no ranking mundial de assassinatos de mulheres.
O ato também denuncia a morosidade e o descumprimento das leis de proteção, defendendo que o feminicídio seja tratado como prioridade absoluta, sem burocracias que atrasem a aplicação da justiça.
A Paraíba registrou 19 casos de feminicídio entre janeiro e junho deste ano, conforme dados divulgados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. Esse total representa o segundo pior resultado para o período nos últimos dez anos, superado apenas por 2018, quando 22 mulheres foram mortas por razões de gênero.
O levantamento reforça o alerta sobre a gravidade da violência contra a mulher no estado e evidencia a necessidade de ações mais efetivas para prevenir e combater esse tipo de crime. Uma das iniciativas nesse sentido é a campanha Agosto Lilás, criada pela Lei Estadual 11.130/2018, de autoria da deputada Camila Toscano (PSDB).
Durante a manifestação em Patos, será lembrada a memória de mulheres assassinadas, ecoando a voz daquelas que não podem mais falar por si. A organização reforça que a luta é coletiva e convida toda a sociedade a se unir pela defesa da vida e do respeito às mulheres.
“Feminicídio é urgência, não burocracia. Vamos às ruas exigir justiça e dizer basta à violência contra a mulher”, destaca o Conselho em sua convocação.