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Por G1 Paraíba Quinta-Feira, 7 de Agosto de 2025
Mais de 50 pessoas morreram por Covid-19 e outras 44 por Influenza A na Paraíba no primeiro semestre de 2025. É o que mostra o 8º Boletim Epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde (SES), divulgado nesta quarta-feira (6), com dados coletados entre 1º de janeiro e 2 de julho.
O levantamento acompanha os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), condição que requer internação hospitalar e pode ser causada por diferentes vírus respiratórios.
As crianças menores de 5 anos são o grupo com maior número de notificações, principalmente por vírus sincicial respiratório (493 casos) e rinovírus (334 casos).
Já entre os idosos, os principais vírus detectados foram a Influenza A (123 registros) e a Covid-19 (93 registros). A maior parte dos óbitos causados por essas doenças também ocorreu entre as faixas etárias mais vulneráveis.
O vírus da Covid-19 causou 57 mortes no estado no primeiro semestre do ano. A maior parte foi registrada nas cidades de João Pessoa (20) e Campina Grande (11). Também houve registros em municípios como Santa Rita, Pocinhos, Monteiro, Cajazeiras, Itabaiana, Uiraúna, entre outros.
Outros 98 óbitos foram atribuídos a diferentes vírus respiratórios, sendo 44 relacionados à Influenza A. Os casos foram distribuídos em diversas cidades, com destaque para João Pessoa, Campina Grande, Monteiro, Patos, Sumé, Cajazeiras, Rio Tinto e Conde.
Segundo a técnica responsável pelas Síndromes Respiratórias Agudas Graves da Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba (SES), Silmara Pinheiro, a vacinação contra a Covid-19 e a Influenza continua sendo a principal forma de prevenção.
“A meta é vacinar 90% de cada grupo prioritário, como crianças, gestantes e idosos. As pessoas que ainda não se vacinaram devem procurar uma unidade de saúde mais próxima para atualizar o esquema vacinal e reforçar a proteção contra esses vírus”, afirmou.
Até o início de agosto, a Paraíba aplicou mais de 792 mil doses da vacina contra a gripe. No entanto, apenas 46,56% das pessoas dos grupos prioritários estavam vacinadas.