O município de Patos, na Paraíba, enfrenta desafios significativos no combate ao mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão de doenças como dengue, zika e chikungunya. Os resultados do segundo Levantamento de Índice Rápido Para o Aedes Aegypti (LIRAa) de 2024 foram divulgados, revelando uma taxa geral de infestação de 4,6%.
Embora esse número seja motivo de preocupação, alguns bairros apresentaram uma redução notável na infestação, como o Alto da Tubiba e o Residencial Itatiunga, que registraram 0% de incidência, em contraste com dados anteriores.
José Júnior de Medeiros, coordenador da Vigilância Ambiental de Patos, enfatizou o compromisso contínuo da Prefeitura Municipal, em colaboração com a Secretaria de Saúde e os agentes de combate às endemias, em intensificar as ações diárias de combate ao mosquito. Estratégias específicas estão sendo implementadas para as áreas mais afetadas, incluindo o tratamento de residências e ações de conscientização nas escolas.
É importante ressaltar que o período de chuvas, que ocorre de janeiro a maio, contribui para o aumento da incidência do mosquito. No entanto, espera-se uma redução nos próximos levantamentos, especialmente no terceiro LIRAa, que ocorre em julho, devido à diminuição das precipitações.
Enquanto as autoridades municipais continuam a intensificar as medidas preventivas e de combate, é fundamental que cada cidadão faça a sua parte, adotando práticas simples, como manter recipientes de água cobertos e eliminar possíveis criadouros do mosquito.
No contexto desses esforços conjuntos, as visitas domiciliares realizadas pelos agentes de combate às endemias desempenham um papel crucial na identificação e eliminação de focos de reprodução do Aedes aegypti. Com a colaboração de todos, é possível reduzir a presença do mosquito em Patos e proteger a saúde da população.
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