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Acusado de ter efetuado disparo que matou Saddan é absolvido pelo Tribunal do Júri de Patos

Por Redação 40 Graus    Domingo, 9 de Fevereiro de 2020


O segurança Fábio Fabrício de Oliveira foi levado a júri popular, na última sexta-feira (07 de fevereiro), exatamente 01 ano após sua prisão, sob acusação de ter sido o autor do disparo que matou, no dia 06 de janeiro de 2019, o jovem Saddan Samuel.

O réu teve como como advogado José Corsino Peixoto Neto. Ao final do júri, o conselho de sentença absolveu Fábio Fabrício concluindo que o segurança não participou da morte de Saddan Samuel.

O crime ocorrido na Rua Enaldo Torres na cidade de Patos, ganhou grande repercussão na cidade pela audácia destreza do atirador, que em plena luz do dia, enquanto pilotava sua moto, assassinou o jovem que estava na garupa de um mototáxi. As câmeras de segurança de um Posto de Combustível mostraram tudo.

Nos dias seguintes a Polícia Civil de Patos anunciou o resultado de uma grande investigação que apurou a morte de Saddan.

A Polícia Civil apontou como responsáveis pelo crime, os policiais militares Moisés Vieira e José Carlos Vieira (conhecido por Zig Zig) – como sendo os autores intelectuais – e ainda o segurança Fábio Fabrício – como executor.

03 foram os investigados

Durante o processo judicial policiais militares foram ouvidos, alguns até tidos como suspeitos, todavia, terminado os trâmites iniciais do processo, pouco se tinha de prova quanto a autoria do crime, o que ocasionou a impronunciável só policial militar Moisés Vieira.

O policial José Carlos Vieira e o segurança Fábio Fabrício foram mandados a júri popular.

No dia 21 de novembro de 2019 o policial José Carlos sentou no banco dos réus tendo como defensores os advogados Halem Roberto e Delmiro Gomes. Ao final o policial foi absolvido do crime, a pedido do próprio Ministério Público, que naquela oportunidade representado pelo promotor Uirassu Medeiros, afirmou não haver provas da participação de José Carlos na morte de Saddan Samuel.

Após um ano de investigações e processos, ficou comprovado que os policiais militares José Carlos Vieira e Moisés Vieira e também o segurança Fábio Fabrício de Oliveira não tiveram participação no homicídio que vitimou Saddan Samuel, bem como nenhum outro policial militar investigado.

É bem provável que a Polícia Civil reabra as investigações para apurar se o homicídio de Saddan Samuel tenha ligação com o tráfico de drogas ou outra causa não investigada.

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