Renda média do trabalhador sobe e também bate recorde no governo Lula
Por O Globo Terça-Feira, 30 de Dezembro de 2025
Com o aumento da ocupação, a renda média dos trabalhadores do país também bateu mais um recorde, chegando a R$ 3.574, e crescendo 1,8% no trimestre e 4,5% em relação ao mesmo período de 2024.
Esse número foi puxado sobretudo pela alta no rendimento dos trabalhadores em Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas.
A massa de rendimento real habitual também registrou seu maior nível, chegando em R$ 363,7 bilhões, com altas de 2,5% (mais R$ 9 bilhões) no trimestre e de 5,8% (mais R$ 19,9 bilhões) no ano.
"Os ganhos quantitativos no mercado de trabalho, por meio dos recordes de população ocupada, têm sido acompanhados por elevação do rendimento médio real recebido por essa população ocupada crescente. A combinação de expansão do trabalho e da renda impulsionam a massa de rendimento do trabalho na economia”, explicou a coordenadora da pesquisa.
Subutilização é menor da série
A taxa de subutilização — que mede a população desocupada, subocupada por insuficiência de horas ou desalentada — caiu para 13,5%, também chegando ao nível mais baixo da série e ao seu menor contingente (15,4 milhões) desde dezembro de 2014 (15,3 milhões).
A taxa de informalidade foi de 37,7%, recuando frente ao trimestre móvel anterior, encerrado em agosto, com 38,8 milhões de trabalhadores informais.
Por outro lado, o número de trabalhadores com carteira assinada bateu novo recorde, com 39,4 milhões de pessoas, mantendo estabilidade na comparação trimestral.
Já o número de trabalhadores sem carteira assinada no setor privado ficou em 13,6 milhões, com estabilidade no trimestre, enquanto os trabalhadores por conta própria chegaram a 26 milhões, novo recorde da série histórica.