Nesta segunda-feira (21), o Ministério Público Federal (MPF) aprovou o arquivamento do caso que envolvia o ex-presidente Jair Bolsonaro sobre o suposto uso de cartões corporativos durante a prática das motociatas.
O relato de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, aponta que recursos públicos eram utilizados para o financiamento das motociatas promovidas durante seu mandato. Além disso, segundo Cid, Bolsonaro recorria ao cartão corporativo para cobrir despesas com transporte, alimentação e hospedagem de sua equipe de segurança.
A 2ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF decretou, em sessão plenária, pela homologação do arquivamento da investigação, diante da solicitação do promotor eleitoral, Paulo Binicheski. A decisão foi formalizada por Paulo Queiroz, subprocurador geral.
O procedimento investigatório foi instaurado a partir de uma representação de parlamentares contra Bolsonaro, que começou na época das eleições de 2022. Entretanto, Binicheski entendeu que isso não se trata de um crime, pois os atos não caracterizavam gastos públicos.
Inicialmente, o pedido de arquivamento não foi aprovado pela justiça eleitoral, e acabou sendo mandado para a Câmara de Revisão do Ministério Público Federal, que arquivou o caso.
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