O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, avaliou em entrevista exclusivo à TV e Rede Diário, nesta quarta-feira (11) a proposta de inclusão do ramal ferroviário Cajazeiras-Cabedelo, que passará por Patos, no projeto da Transnordestina. A iniciativa, reforçada pela Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (FIEPB), está sendo discutida com segmentos do Governo Federal e também no Congresso Nacional.
O projeto visa melhorar o escoamento da produção industrial e agrícola do estado, conectando-a ao Porto de Cabedelo, facilitando a exportação. O ministro disse que a proposta, se assemelha à Transposição do Rio São Francisco, já que interliga regiões para levar desenvolvimento.
”Estamos com obra em execução e claro que vão surgindo demandas como essa. Tenho certeza que vai ter interligação, em pleno semiárido nordestino, porque é isso que é a grande infraestrutura. É pra potencializar as vocações que existem em todas as regiões do Brasil. Lula conhece todas essas regiões do Brasil”, disse o ministro.
Waldez Góes disse que um projeto de interligação da Paraíba com a Transnordestina deve ser discutido, mas tendo a centralidade na conclusão da obra que é a espinha dorsal da economia do Nordeste. A Ferrovia Transnordestina medida em um raio de 300 quilômetros ao redor do curso dos trilhos lança impacto positivo direto sobre 47,9% da população do Nordeste, onde são gerados 40,9% do Produto Interno Bruto (PIB) nordestino.
”Quantas forem as discussões que os governos ou empresários levantarem para criar ramais de acesso à Transnordestina para potencializar regiões que tem condições de gerar emprego e renda será feito. É o que é feito com a Transposição do Rio São Francisco e é o que será feito com a Transnordestina”, destacou.
IMPACTO DA OBRA NA PARAÍBA
A execução da obra teria um impacto significativo na economia paraibana, reduzindo custos logísticos e impulsionando o comércio exterior. O projeto, classificando-o como estratégico para o desenvolvimento do estado pode atrair novos investimentos e fortalece a competitividade da indústria paraibana no mercado global.
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