Desde 2003, o Campeonato Brasileiro adotou o modelo de disputa por pontos corridos. Nesse período, 23 campeonatos foram disputados, com nove equipes diferentes se sagrando campeãs. O Flamengo chegou ao seu quarto título de Brasileirão e igualou Palmeiras e Corinthians como um dos maiores campeões.

Com o empate no número de conquistas, a disputa pela hegemonia do formato ganha novos contornos. O Corinthians foi o primeiro a atingir quatro títulos, tendo vencido seu primeiro título em 2005, e o último em 2017. O segundo a alcançar o feito foi o Palmeiras, que assumiu o protagonismo na segunda metade da década passada, ganhando seu primeiro Brasileirão de pontos corridos apenas em 2016.

Times com mais títulos brasileiros nos pontos corridos:

• Corinthians: 4 (2005, 2011, 2015 e 2017)
• Flamengo: 4 (2009, 2019, 2020 e 2025)
• Palmeiras: 4 (2016, 2018, 2022 e 2023)
• Cruzeiro: 3 (2003, 2013 e 2014)
• São Paulo: 3 (2006, 2007 e 2008)
• Fluminense: 2 (2010 e 2012)
• Atlético-MG: 1 (2021)
• Botafogo: 1 (2024)
• Santos: 1 (2004)

Bruno Henrique levanta a taça de campeão brasileiro no Flamengo — Foto: Adriano Fontes / Flamengo

Último a conquistar o tetra dos pontos corridos, o Flamengo venceu seu primeiro campeonato em 2009, quando, na última rodada do Brasileirão, derrotou o Grêmio, por 2 a 1, no Maracanã. A segunda conquista chegou 10 anos depois, quando, em 2019, o Rubro-Negro se sagrou campeão com o recorde de 90 pontos sob o comando do técnico Jorge Jesus.

O terceiro título veio em 2020, novamente na última rodada, quando, mesmo perdendo para o São Paulo, no Morumbi, o Flamengo se tornou campeão após o Corinthians segurar um empate sem gols, diante do Internacional, no Beira-Rio.

Flamengo levanta a taça de campeão brasileiro de 2020 — Foto: Marcos Ribolli

Enfim, a quarta taça foi levantada nesta temporada de 2025 em disputa acirrada contra o Palmeiras rodada a rodada. O título foi confirmado com o 1 a 0 contra o Ceará, no Maracanã, na penúltima rodada do Brasileirão.

*Gato Mestre é formado pelos jornalistas Agnes Rigas, Arthur Sandes, Cadu Vargas (estagiário), Davi Barros, Felipe Tavares, Guilherme Maniaudet, Gustavo Figueiredo, Leandro Silva, Matheus Guimarães, Roberto Maleson, Rodrigo Breves e Valmir Storti, pelos cientistas de dados Bruno Benício e Vitor Patalano e pelo programador Gusthavo Macedo.