Embalado pelos títulos conquistados em campo, o Flamengo foi dominante no Brasil em 2025 nas arquibancadas. Campeão do Brasileirão, Libertadores, Carioca e Supercopa (além do Derby das Américas e da Challenger Cup), o Rubro-Negro também ficou em primeiro lugar nos rankings de público e renda da temporada, além de ter quebrado o recorde do Novo Maracanã.

Torcida do Flamengo fez bonito nas arquibancadas em 2025 — Foto: Alexandre Durão

Uma das listas que não teve o Flamengo na primeira colocação foi a de maiores rendas. O recorde de bilheteria foi justamente no último jogo do calendário do futebol brasileiro, na vitória por 2 a 1 do Corinthians sobre o Vasco, que valeu o título da Copa do Brasil para o Timão.

Médias de público

O Rubro-Negro terminou 2025 com uma média de 51,6 mil pagantes por partida, seguido pelo Corinthians, com 41,7 mil por jogo. Além de Flamengo e Timão, apenas outros quatro clubes ultrapassaram a marca de mais de 1 milhão de ingressos vendidos no ano: Cruzeiro, Bahia, Palmeiras e São Paulo.

Para entrar no ranking de média de público, o time precisa ter disputado pelo menos 10 jogos como mandante com público.

Ceará, Internacional, Fluminense e Atlético-MG completam o Top 10 de maiores médias de público. Dos clubes da Série A, os únicos que não aparecem no ranking das 30 melhores médias são Mirassol (5.611 torcedores por jogo) e Bragantino (4.731).

As maiores médias de público do Brasil

Fonte: Gato Mestre

Campeão da Copa do Brasil, Corinthians tem a segunda maior média de público — Foto: Rodrigo Coca/ Ag. Corinthians

Maiores públicos

O recorde de público de 2025 foi também a maior marca de jogos entre clubes no Novo Maracanã (desde 2013). Foi na partida Flamengo 1 x 0 Ceará, que valeu o título do Campeonato Brasileiro para o Rubro-Negro, com um público de 73,2 mil presentes.

No ranking dos 30 maiores públicos, o Rubro-Negro é mandante em 22. O Cruzeiro é o segundo com mais aparições (cinco), seguido por Vasco (duas) e Fluminense (uma).

Os maiores públicos do Brasil

Fonte: Gato Mestre

Maiores rendas

O recorde de bilheteria aconteceu no último jogo do ano. A vitória por 2 a 1 do Corinthians sobre o Vasco, pela final da Copa do Brasil, teve uma renda bruta de mais de R$ 13 milhões, batendo a marca justamente de uma das primeiras partidas de 2025. A segunda maior arrecadação foi na Supercopa do Brasil, conquistada pelo Flamengo ao derrotar o Botafogo por 3 a 1, no Mangueirão, em Belém, com R$ 9,7 milhões de renda.

Neste ranking, o Rubro-Negro é mandante em 14 das 30 melhores arrecadações brutas. Corinthians e Palmeiras aparecem três vezes cada na lista.

As maiores rendas do Brasil

Fonte: Gato Mestre

Médias de renda

O Flamengo foi o clube com a maior arrecadação bruta da temporada e teve a melhor média de renda. Foram mais de R$ 134 milhões com bilheteria e uma média de R$ 3,8 milhões por jogo. Corinthians (R$ 3,01 milhões), Palmeiras (R$ 2,7 milhões), Cruzeiro (R$ 2,3 milhões) e Vasco (R$ 1,9 milhões) fecham esse top 5.

As maiores médias de renda do Brasil

Fonte: Gato Mestre

Tickets médios

Entre os 60 clubes das Séries A, B e C, quem cobrou o ingresso mais barato foi o Atlético-GO, que pertence à Segunda Divisão. O Dragão cobrou em média do seu torcedor R$ 10,26 pela entrada em seus jogos.

Já quem teve que pagar mais caro foi o vascaíno. O Vasco teve um ticket médio de R$ 91,24 em 2025. Na derrota por 2 a 1 para o Corinthians no último domingo, que teve a maior renda da temporada, o ingresso custou em média R$ 211,70. Veja abaixo quanto cada equipe das três principais divisões do Brasil cobrou em média do seu torcedor, do mais barato ao mais caro.

Para chegar ao valor do ticket médio, se divide a arrecadação bruta total com bilheteria pelo total de ingressos vendidos.

Os tickets Médios dos times das Séries A, B e C

Fonte: Gato Mestre

*Gato Mestre é formado pelos jornalistas Agnes Rigas, Arthur Sandes, Davi Barros, Felipe Tavares, Guilherme Maniaudet, Gustavo Figueiredo, Leandro Silva, Matheus Guimarães, Millena Paes Leme (estagiária), Roberto Maleson, Rodrigo Breves e Valmir Storti, pelos cientistas de dados Bruno Benício e Vitor Patalano e pelo programador Gusthavo Macedo.