O sucesso na missão do Palmeiras para conseguir brigar pelos títulos do Campeonato Brasileiro e da Conmebol Libertadores depende de diversas questões. E uma das principais será a parte física dos atletas nesta reta final de temporada.

Depois de uma partida dura contra o River Plate, na última quarta-feira, o Verdão viajou a Salvador para encarar o Bahia, no domingo, e nitidamente sentiu o efeito do desgaste e das condições do gramado da Arena Fonte Nova, muito criticado pelo clube.

Com a única baixa sendo a de Khellven, com um trauma no pé direito, o Palmeiras teve força máxima. Mas com apenas 28 minutos de confronto perdeu Lucas Evangelista e Piquerez por problemas médicos.

Gabriel Xavier em Bahia x Palmeiras — Foto: Rafael Rodrigues / EC Bahia

Era neste momento que a força do elenco teria que aparecer. Aníbal Moreno e Jefté entraram no lugar dos companheiros. O volante até conseguiu algum destaque, mas o lateral-esquerdo foi um dos responsáveis pela derrota.

Aos 32 minutos do segundo tempo, o atacante Ademir deu um drible desconcertante em Jefté e finalizou cruzado, com força, para vencer Weverton e o Palmeiras. Um gol merecido da equipe que mais buscou o ataque.

Isso porque o Verdão pouco conseguiu fazer no duelo, seja pelas substituições de Abel ou pela falta de energia de alguns jogadores. Em alguns momentos era difícil imaginar saídas para a equipe que tinha 11 jogos de invencibilidade no Brasileirão.

Para isso, porém, terá que superar as adversidades que o futebol brasileiro impõe e o calendário apertado nestes últimos meses do ano. O elenco será colocado à prova rodada após rodada e tem que dar uma resposta imediata.

Na próxima quarta-feira, às 19h, o adversário é o Vasco, no Allianz Parque. Os três pontos se torna uma obrigação para que o time não veja os grandes rivais pelo título (Flamengo e Cruzeiro) se distanciarem.