O Conselho Deliberativo do Flamengo vai votar, na próxima terça-feira, a criação de uma empresa temporária nos Estados Unidos. A proposta do presidente Bap visa fugir da taxação do governo de Donald Trump e tornar mais lucrativo o prêmio que o clube receberá pela participação na Copa do Mundo de Clubes.
Segundo apresentação do presidente do Flamengo em reunião na Gávea, os clubes podem pagar até 46% de impostos sobre a premiação com a taxação atual do governo americano. O Flamengo pretende diminuir essa taxação para 21% com a criação de uma empresa nos Estados Unidos. Isso acontece porque a Fifa não conseguiu a isenção tributária que geralmente consegue nestes torneios.
Bap, presidente do Flamengo, ao lado do trofpeu da Copa do Mundo de Clubes — Foto: Luiza Sá / ge
O Flamengo estima receber ao menos US$ 20 milhões (R$ 112 milhões na cotação atual) com a participação na Copa do Mundo de Clubes da Fifa.
Confirme informou a Fifa, os clubes sul-americanos vão receber US$ 15,2 milhões (R$ 85,7 milhões) pela participação, além de US$ 2 milhões (R$ 11,2 milhões) por vitória e US$ 1 milhão (R$ 5,6 milhões) por empate na fase de grupos.
A estimativa do clube pode ser atingida com o valor da participação mais a premiação para duas vitórias e um empate na fase de grupos. O Flamengo está na Chave D, ao lado de Chelsea (Inglaterra) e Espérance (Tunísia). O León (México) era o quarto time, mas foi excluído pela Fifa. A delegação rubro-negra embarca para os EUA no dia 10 de junho e vai estrear na competição no dia 16, contra o Espérance.
Se o Flamengo avançar para a fase mata-mata do torneio, vai obter mais US$ 7,5 milhões (R$ 42,3 milhões) por jogar as oitavas de final. E ainda poderá somar mais US$ 13,1 milhões (R$ 73,8 milhões) nas quartas de final, US$ 21 milhões (R$ 118,4 milhões) na semifinal e US$ 40 milhões (R$ 225,6 milhões) se for campeão, totalizando US$ 102,8 milhões (R$ 579,7 milhões) em premiação.
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