Pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (9) indica uma melhora na percepção sobre a economia entre os que ganham até 2 salários mínimos.
Nesse grupo, a parcela dos eleitores que avaliam que a economia melhorou nos últimos 12 meses foi de 33%, em maio, para 37% em julho. A que vê uma piora nesse período foi de 28% para 24%. A margem de erro é de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos.
Essas variações fazem com que a percepção de melhora na economia tenha ficado 13 pontos acima da de piora, uma diferença que não era alcançada desde outubro de 2023, primeiro ano do atual governo. Em fevereiro de 2024, os dois grupos (os que veem melhora e os que veem piora) chegaram a ficar empatados tecnicamente nessa faixa de renda.
Nas outras duas faixas de renda pesquisadas (de 2 a 5 salários mínimos e mais de 5 salários mínimos), a percepção de que a economia piorou nos últimos 12 meses segue maior.
O mesmo acontece no conjunto da população:
O levantamento mostra ainda que:
A pesquisa, encomendada pela Genial Investimentos, ouviu 2 mil pessoas com 16 anos ou mais em 120 municípios entre os dias 5 e 8 de julho. O intervalo de confiança é de 95%. A margem de erro para o conjunto da população é 2 pontos para mais ou para menos.
A pesquisa também pergunto qual a expectativa dos eleitores em relação à economia brasileira para os próxims 12 meses
A pesquisa também perguntou se os eleitores concordam ou não com as críticas de Lula à política de juros do Banco Central - o presidente da República vem há semanas fazendo ataques ao presidente da instituição, Roberto Campos Neto, e ao nível da Selic, a taxa básica de juros da economia, que é definida por ela.
Segundo o levantamento, 2/3 dos eleitores dizem concordar com Lula e pouco menos de 1/4, discordam.
O levantamento também perguntou se Campos Neto tende a usar critérios técnicos na condução do Banco Central. Para 53% dos eleitores, sim. Para 28%, não. 19% disseram não saber ou não responderam.
A pesquisa também perguntou aos eleitores se declarações de Lula são o principal motivo para a alta recente do dólar - alguns analistas atribuem às críticas do presidente ao Banco Central a disparada da cotação da moeda americana, que acumula alta de 6% desde maio e 14,75% desde o início do ano.
Uma parcela maior dos eleitores (53%) avalia que as declarações de Lula não são a principal causa. Cerca de 1/3 (34%), entretanto, dizem que sim. E 13% não sabem ou não responderam.
Para 70% dos eleitores a recente alta do dólar vai afetar o preço dos alimentos e dos combustíveis no Brasil (18% acreditam que não e 7% não sabem ou não responderam).
Para 70% dos eleitores a recente alta do dólar vai afetar o preço dos alimentos e dos combustíveis no Brasil (18% acreditam que não e 7% não sabem ou não responderam).
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