Projeto que prevê aumento para 10 assessores para cada vereador de Patos gera discórdia entre parlamentares
Por Vicente Conserva - 40 graus Quarta-Feira, 17 de Dezembro de 2025
Um projeto subscrito por sete vereadores e que deve ir à votação ainda nessa semana na Câmara Municipal de Patos, está mexendo com os ânimos dos parlamentares, tornando-se mais uma matéria polêmica e que já causa bastante burburinho nos bastidores.
Em suma, o Projeto de Lei modifica a atual legislação que dispõe sobre o quadro de servidores do gabinete dos vereadores, e aumenta de 5 para 10 o número de assessores aos quais os parlamentares tem direito, o que tem causado polêmica e não aceitação por parte dos que não assinaram a matéria, que alegam que o projeto não foi discutido entre eles e é fora de hora.
Hoje, dos 5 assessores dos quais cada um tem direito, na prática a presidência da Casa só disponibilizou três. Desta forma, como cada vereador disporá de 10 a partir de 2026, um aumento que na realidade seria de 7 assessores.
Com direito a 10 assessores, o número total chegaria a 170 servidores distribuídos nos 17 gabinetes, recebendo um salário mínimo que no próximo ano será de R$ 1.612,00. O gasto seria de pouco mais R$ 274 mil mensais, fora os impostos.


Os vereadores que apoiam a matéria têm pressa na votação já que o parlamento entrará em recesso de final de ano, e sendo aprovado, o projeto já valeria para início de 2026.
O Projeto de Lei que está datado de 12 de dezembro, conta com o apoio de parte dos vereadores da Casa Juvenal Lúcio de Sousa e tramita nas comissões com possibilidade de ser votado já nesta quinta-feira (18).
Com sete parlamentares já declarando apoio, o projeto precisaria de mais dois votos para ser aprovado por maioria simples.
Não há certeza, porém, de como votarão os parlamentares, mas parte se opõe ao projeto por achar totalmente fora de hora e antipopular.
Vale ressaltar, que ano passado os vereadores passaram a receber R$ 5.000,00 de verba indenizatória, todos os meses, como forma de cobrir diversos custos do mandato como mídia, gasolina entre outros.
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