O secretário de Finanças de Patos, Arnon Medeiros, confirmou que a Prefeitura de Patos ainda tenta fazer com que as empresas Maranata Prestadora de Serviços e Construções Ltda e Ágape Construções e Serviços Ltda, não suspendam o contrato de prestação de serviços, datados de 03 de maio de 2017, com o município de Patos.
O aviso de quebra de contrato aconteceu na última sexta-feira, quando as duas empresas que fazem parte do mesmo grupo de investidores, comunicaram o fato ao prefeito de Patos, Bonifácio Rocha, que recebeu com surpresa a informação.
Elas alegam atrasos de seis meses dos repasses, por parte da prefeitura. As duas juntas, empregam mais de 400 servidores de forma terceirizadas nos quadros da Prefeitura.
A dívida acumulada só com a Maranata Prestadora de Serviços e Construções Ltda chega a quase R$ 4 milhões(3.905.599,16), segundo constam nos dados do Portal da Transparência. Por conta disso, a empresa tomou a decisão de nesta sexta-feira(28), rescindir o contrato após uma série de negociações para receber tais débitos com a Prefeitura.
A informação é de que foram demitidas mais de 300 pessoas que prestavam serviços de forma terceirizada à Prefeitura de Patos, incluindo a outra empresa do grupo, Ágape Construções e Serviços Ltda.
A Prefeitura também tem dívidas com a Ágape de R$ 1.257.733,81 de R$ 1.692.849,08 empenhados. (abaixo os valores totais empenhados no período para cada empresa).
Em nota, a Empresa Ágape disse que o atraso de pagamento da prefeitura já ultrapassava seis meses e a empresa vinha pagando aos trabalhadores sem receber da Prefeitura.
A mesma situação estava ocorrendo com a Maranata. Ela também estava sem receber os recursos da prefeitura para pagar aos trabalhadores, porém, honrava os salários mensalmente.
A dívida total da Prefeitura para com somente estas empresas é de R$ 5.163.332,97 deixadas pela gestão do prefeito afastado Dinaldo Filho.
O 40 Graus recebeu a informação de que a Prefeitura está tentando deixar algo em torno de 144 servidores terceirizados, o que custaria aos cofres públicos cerca de R$ 450,000,00 por mês.
O secretário Arnon Medeiros admitiu que “é inegável que temos um débito e é preciso um aporte financeiro para custear as revisões que ainda não recursos para saldar a dívida”. Ele disse que, de fato, a prefeitura deve seis meses de pagamento
No momento, nada ficou acordado entre as partes, segundo apurou a nossa redação e está sendo deliberado varias hipóteses. Uma delas é o contrato direto com os colaboradores e rescindir o contrato com as empresas.
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