Professora Kelly apresenta melhora e é extubada; criança segue em estado grave
Por Redação 40 Graus com Pabhlo Rhuan Sábado, 7 de Junho de 2025
Informações advindas na manhã deste sábado (7), através de novo Boletim Médico do Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande, dão conta que a professora Kelly Keltylly Faustino Lucena, de 33 anos, apresentou evolução em seu quadro clínico e foi extubada.
Segundo a unidade hospitalar, ela está consciente, embora permaneça internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde segue sob monitoramento constante.
Ela é uma das vítimas do incêndio registrado no último dia 31 de maio, no bairro Santa Clara, em Patos, no Sertão da Paraíba. A tragédia que deixou uma pessoa morta e outras duas feridas, sendo mãe, filha e neto.
Kelly sofreu queimaduras em cerca de 60% do corpo, principalmente na face e nos membros, e desde então vinha sendo mantida sob ventilação mecânica.
Já o filho dela, um bebê de apenas 1 ano e 7 meses, permanece internado na UTI Pediátrica, em estado grave. A criança sofreu queimaduras em aproximadamente 25% do corpo, atingindo áreas como o rosto, o tronco e o pé esquerdo. Por causa das lesões na região da face, ele apresenta complicações respiratórias e segue entubado, recebendo cuidados intensivos.
A mãe de Kelly e avó do bebê, Maria Faustino Lucena, de 58 anos, não resistiu aos ferimentos e faleceu na última quarta-feira (5), às 12h50. Ela havia sido transferida do Hospital Regional de Patos para o Hospital de Trauma de Campina Grande no domingo (1º) com cerca de 40% do corpo queimado, incluindo a face, o que agravou seu estado de saúde.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, que apura a possibilidade de o incêndio ter sido provocado de forma intencional. O delegado Claudinor Lúcio, que acompanha o caso, informou que há indícios de que o fogo teria sido iniciado de forma criminosa. Imagens do interior da residência estão sendo analisadas para ajudar na elucidação do caso.