O músico paraibano Fuba conquistou o Prêmio Grão de Música (PGM), que chega a sétima edição neste ano, com 15 artistas premiados de 14 estados. Compositores, compositoras e intérpretes, de diferentes gerações e estilos musicais, são anualmente selecionados pela curadoria do PGM pelo conjunto de sua obra. Todos têm como fator comum o destaque para a canção em sua trajetória.
“É com muita alegria que compartilho com vocês que fui um dos 15 selecionados na 7a edição do @premiograodemusica, com a música “500 anos… nada a comemorar”.
Vou deixar o link da música na bio para quem quiser ouvir”, escreveu Fuba nas redes sociais.
A edição 2020 do Prêmio Grão de Música será online, pela primeira vez. Devido à pandemia, o evento será adaptado para ser realizado sem comprometer a segurança de todas as pessoas envolvidas e interessadas.
A cerimônia acontecerá no dia 3 de dezembro, a partir das 19h, desta vez acessível para todo o Brasil e para o mundo. Nela, além das apresentações musicais, todos os premiados recebem a estatueta em bronze criada por Elifas Andreato.
A idealizadora e realizadora do PGM, a paraibana Socorro Lira, comenta sobre esta inusitada edição. “Estamos estudando a melhor forma de realizar este ano, com os recursos tecnológicos e econômicos que dispomos. Por agora, podemos já dizer que tanto a organização quanto os premiados e premiadas, participam da cerimônia de premiação a partir de suas casas. Se, por um lado, esse momento traz tantos desafios, por outro também amplia as possibilidades, uma dela, é que poderá ser assistido por um público ainda maior, já que o acesso online é irrestrito”.
O disco coletânea reúne uma faixa de cada premiado e premiada e está sendo produzido com previsão de lançamento para outubro. Este ano, ainda trará a presença do Prêmio nas plataformas digitais. O CD físico tem distribuição gratuita e a versão digital fica sempre disponível no site, onde também podem ser ouvidas as coletâneas das edições anteriores. (http://premiograodemusica.
O Prêmio Grão de Música teve início em Salvador-BA, em 2014, por iniciativa de Socorro Lira, cantora e compositora paraibana. Desde então, se dedica a buscar artistas da música popular brasileira com o objetivo de valorizar e promover o gênero canção de todas as regiões do país.
O foco principal desta procura, mas não exclusivo, é o interior do Brasil, na tentativa de “garimpar” e revelar talentos escondidos e fora dos circuitos habituais; os premiados e premiadas muitas vezes são ainda pouco conhecidos pelo grande público.
A seleção para a premiação é iniciada anualmente por uma equipe central, a partir do recebimento das obras enviadas pelos próprios artistas interessados e das sugestões feitas pelas curadorias regionais (estabelecidas desde 2017), com colaboradores e colaboradoras de diversos cantos do país, seguindo as diretrizes do PGM. A essas curadorias fica a importante função seletiva inicial das indicações, por isso entre os participantes estão artistas, produtores, produtoras e jornalistas com perfil engajado com arte e a canção brasileira.
A escolha dos premiados e premiadas segue, a rigor, as diretrizes da premiação: obra e trajetória artística são os principais critérios avaliados. Desta forma, a escolha dos artistas contemplados não é baseada em lançamentos.