Os professores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB ) e do Instituto Federal da Paraíba (IFPB ) iniciaram, nesta quarta-feira (10), uma paralisação de dois dias. As atividades seguem suspensas até quinta-feira (11). O ato faz parte da mobilização nacional contra a Reforma Administrativa.

Reivindicações

De acordo com o Sindicato dos Docentes da UFPB (ADUFPB), os professores reivindicam:

• autonomia financeira das universidades;

• cumprimento de direitos trabalhistas;

• pagamento de retroativos e progressões salariais;

• rejeição da Reforma Administrativa.

Segundo a categoria, o objetivo é barrar a proposta, considerada prejudicial aos direitos dos servidores públicos, além de garantir a autonomia universitária e cobrar o cumprimento de acordos de greves anteriores.

Assembleia decisiva

Uma assembleia geral está marcada para o dia 16 de setembro. Nela, os professores devem decidir se retomam as aulas normalmente ou se entram em greve por tempo indeterminado.

Mobilização local e nacional

Durante os dois dias de paralisação, haverá atos de mobilização e debates nos campi da UFPB, abordando os impactos da proposta sobre o serviço público.

No cenário nacional, entidades sindicais de diferentes setores também organizam manifestações em Brasília, pressionando parlamentares e os ministérios da Educação, da Gestão e da Inovação para impedir o avanço da Reforma Administrativa.