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Bancada federal paraibana inclui UEPB para receber recursos da União em 2026

Por Gabriel Abdon - JP Online   Quinta-Feira, 13 de Novembro de 2025

A bancada federal da Paraíba se reuniu em Brasília nesta terça-feira (11) para debater os projetos que serão inseridos no orçamento da União em 2026, através de Emendas de bancada. A Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), que passa por uma greve dos professores, foi incluída na lista de entidades que receberão recursos ano que vem.

Há anos a instituição não era inserida na lista, que vinha contemplando somente a UFCG, UFPB e o IFPB. Conforme já mostrou o Blog, a universidade também vinha sendo 'esquecida' pelos deputados estaduais.

Em 2025, dos R$ 168 milhões em emendas, apenas R$ 90 mil foram direcionados à UEPB.

De acordo com um dos coordenadores da bancada, o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB), a reunião resultou na escolha de 8 Eixos Temáticos.

Três deles para investimentos em Saúde; um em Segurança Pública; um para o projeto de duplicação da BR 230 entre Campina Grande e o Sertão; um Eixo para modernização do IFPB; outro para obras de mobilidade da região metropolitana de João Pessoa; e um último que beneficiará as universidades federais e a UEPB.

"As quatro instituições (UFCG, UFPB, IFPB e UEPB) foram contempladas. Cada parlamentar disporá, de acordo com as suas condições orçamentárias, de recursos. E quem definirá os direcionamentos é o colegiado. Ou seja, cada reitor, junto com os diretores que integram essas instituições", assinalou Veneziano, em entrevista à Rádio CBN nesta quarta-feira (12).

Os recursos para as universidades deverão ser direcionados para o destravamento de obras paralisadas.

Greve dos docentes da UEPB

A inclusão da UEPB nas Emendas de bancada ocorre em um momento de dificuldades vivido pela instituição. Os professores estão em greve desde 22 de setembro e reclamam do não cumprimento da Lei de Autonomia Financeira por parte do Estado.

Eles dizem que o orçamento da instituição está sufocado e, todos os anos, precisa de suplementações.

Os docentes também denunciam déficit salarial acumulado (22%), o acúmulo de R$ 75 milhões em progressões e falta de concurso público.

Reitoria e Governo ofereceram um deságio de 40% dos retroativos nas progressões e o pagamento do restante em 24 parcelas. A proposta foi rejeitada pelos docentes.

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