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Conselho da Pessoa Idosa de Patos se manifesta sobre situação de idoso em situação de rua

Por A Fonte   Segunda-Feira, 8 de Setembro de 2025

A presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa de Patos-PB (CMDPI), Maria Joseny, conhecida por Josa de Anchieta, se pronunciou após repercussão da matéria publicada sobre a situação do senhor João Possidônio Moreira, que afirma ter 79 anos e vive em situação de rua. O caso ganhou destaque depois que moradores da Rua Manoel Torres, no bairro do Salgadinho, denunciaram as condições precárias em que o idoso se abriga, dormindo sob uma marquise próxima à Igreja do Sagrado Coração de Jesus.

Segundo a reportagem, João Possidônio perambula por diferentes bairros da cidade e apresenta sinais de desorientação, além de ferimentos pelo corpo. Apesar da vulnerabilidade, vizinhos relatam que o idoso tem recusado qualquer tipo de ajuda oferecida. A situação gerou comoção e questionamentos à atuação dos órgãos públicos responsáveis pela proteção da pessoa idosa.

Em resposta, Josa destacou que o CMDPI e outros setores da assistência social acompanham o caso há mais de dois anos. “Seu João é aposentado, possui casa própria e tem uma tutora que administra seu dinheiro. No entanto, ele afirma constantemente que a rua é sua casa. Inclusive, constrói abrigos improvisados com entulhos encontrados na cidade”, explicou. Ela relembrou que em anos anteriores o idoso já havia montado estruturas semelhantes, como em frente ao Rodoshopping e ao Ministério Público.

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A presidente ressaltou que diferentes alternativas já foram apresentadas, inclusive a possibilidade de acolhimento em um Instituto de Longa Permanência, localizado na cidade de São Mamede, onde ele poderia conviver com outros idosos. No entanto, todas as propostas foram rejeitadas pelo ancião. “Nós tentamos, junto com o Ministério Público e os órgãos de proteção, garantir um espaço digno para ele, mas infelizmente Seu João não aceita”, afirmou Josa.

Ainda conforme a representante do CMDPI, o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) mantém contato com o CAPS para avaliar a viabilidade de um tratamento adequado, uma vez que João apresenta sinais de transtornos mentais. “Os órgãos de proteção não estão alheios a essa situação, mas se trata de um processo complexo. É importante que a sociedade entenda que o fato de Seu João estar nas ruas não significa omissão por parte dos serviços públicos”, acrescentou.

Por fim, Josa fez um apelo à população para que adote um olhar mais empático diante da realidade de pessoas em situação de rua. “A pobreza e a miséria incomodam, principalmente quando estão diante dos nossos olhos, em áreas centrais ou bairros mais estruturados. Mas é preciso compreender que cada caso tem suas particularidades e exige respeito, cuidado e paciência”, concluiu.

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