Compartilhe

Roda de conversa debate em Patos números estarrecedores da violência contra a mulher

Por Polêmica Patos    Quarta-Feira, 31 de Julho de 2024


A violência contra a mulher atingiu números estarrecedores no Brasil. Os casos de feminicídio, violência patrimonial, psicológica, física, sexual, dentre outras, afetam famílias inteiras e provocam dor e sofrimento em toda a sociedade.

Na noite desta terça-feira, dia 30 de julho, por meio da secretaria de juventude, do Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região (SINFEMP), foi realizada uma roda de conversa para discutir a violência contra a mulher.

O evento aconteceu na sede da Associação de Apoio à Mulher Patoense (ASSAMP), na Rua Felizardo Leite, centro, e contou com a presença da presidente do SINFEMP, Carminha Soares, com a delegada da mulher Dra. Sílvia Alencar, com a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, Samara Oliveira, com a diretora do Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM), Rose Xavier, da representante do Movimento de Mulheres Olga Benário, Gerlúzia Vieira, da líder comunitária Jeany Venâncio, com a presidente da ASSAMP, Dona Socorro, dentre outras que formaram a mesa da roda de conversa. A mesa também contou com Gilson Remígio, diretor do SINFEMP e com Frei Fábio, que fez a abertura do evento.

De início, após a saudação de Carminha Soares, a delegada Dr. Sílvia Alencar fez uma exposição sobre os números da violência contra a mulher, os meios para buscar ajuda dos órgãos públicos e de como enfrentar as formas de violência que tanto causam dor nas mulheres e até a morte. Apenas no primeiro semestre de 2022, a central de atendimento registrou 31.398 denúncias e 169.675 violações envolvendo a violência doméstica contra as mulheres. Neste mesmo período, 699 mulheres foram assassinadas no crime de feminicídio, uma média de 4 mulheres mortas por dia.

Samara Oliveira também expôs situações de violência contra a mulher e lamentou que a Delegacia da Mulher não funcione nos finais de semana, que ainda não disponha de toda a estrutura necessária para seu funcionamento pleno e criticou a ausência da Patrulha Maria da Penha no município de Patos. Samara falou que outras cidades menores que Patos já dispõe do serviço, mas aqui ainda não é realidade.

A roda de conversa seguiu com Rose Xavier falando sobre as formas de violência presentes na sociedade contra as mulheres, do trabalho prestado no CRAM e sobre os desafios enfrentados pelas mulheres no dia a dia. 

Gerlúzia Vieira fez convite para que as presentes participassem do Movimento de Mulheres Olga Benário e denunciou o sistema em que vivemos, que não oferece vida digna para mulheres e causa tormento, principalmente para as famílias pobres.

Ao final, Natália Maria, secretária adjunta da secretaria de juventude do SINFEMP, agradeceu aos presentes e convidou para o lanche servido no local.

 
 
« Voltar

NO SERTÃO

Resultados concretos: Jônatas Kaiky faz balanço positivo dos seis primeiros meses de mandato

NO SERTÃO

Nega Fofa avalia primeiro semestre de 2025 destacando importância de seus requerimentos

Veja também...

NO SERTÃO

Estado dá início a formação da Patrulha Maria da Penha em Patos

POLÊMICA

Foragida, Zambelli não devolve imóvel funcional da Câmara

SAÚDE

Adson sofre nova fratura na tíbia e vira desfalque no Vasco