O dia de sábado foi de trabalho para os parlamentares do município de Matureia, Região Metropolitana de Patos. Após muita confusão em torno da eleição da Mesa Diretora da Câmara Municipal para o biênio 2023-2024, indo o caso parar até na Justiça, finalmente, na manhã deste sábado, dia 21, uma nova eleição ocorreu respeitando o Regimento da Casa.
O novo pleito só foi possível após determinação da Justiça da Comarca de Teixeira, que concedeu liminar ao grupo oposicionista ao presidente eleito para o segundo biênio, Bruno Wanderley, anulando aquela votação por entender que o Regimento Interno da Casa teria sido contrariado.
Duas chapas estavam disputando a presidência da Câmara, sendo elas a do vereador José da Silva, o popular Menininho, e a do parlamentar Bruno Wanderley. No entanto, o grupo opositor de Bruno não compareceu a votação.
Estiveram presentes na sessão extraordinária realizada às 11h os vereadores Emanuel Machado, Joacil Tenorio, José da Silva (Menininho), Romero Firmino e Normaelio Rodrigues.
Com isso, como o grupo de Menininho que tem maioria na Câmara, o elegeu para presidir a Casa Davi Jerônimo no biênio 2023-2024.
A nova Mesa Diretoria ficou assim composta:
PRESIDENTE – José da Silva (Menininho)
VICE-PRESIDENTE – Joacil Tenorio
2º VICE-PRESIDENTE – Emanuel Machado
1º SECRETÁRIO – Romero Firmino
2º SECRETÁRIO – Normaelio Rodrigues
CONFUSÃO NA ELEIÇÃO
A confusão envolvendo a eleição da Mesa Diretora para o biênio 2023-2024 teve início no dia 01 de janeiro, quando o vereador Bruno Wanderley tomou posse como presidente pela manhã, e à noite o grupo do ex-presidente Emanuel Machado (Manoel de Geová), e outros quatro parlamentares, foram até a Câmara, contrataram um chaveiro para abrir a porta, que havia tido a fechadura trocada, e realizaram a Sessão da segunda posse do dia, do vereador Menininho.
Bruno Wanderley havia assumido com base na eleição realizada na primeira sessão ordinária do primeiro ano legislativo (01/01/2021), que elegeu os presidentes para os dois biênios. Já Menininho tomou posse com base em outra votação, realizada no dia 31/12/2022.
Diante de todo esse imbróglio, o caso foi parar na justiça, que decidiu por anular ambas as eleições e determinou uma nova votação.
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