Nesta quarta-feira (17), entrou para o quinto dia do início do incêndio que atinge a Serra do Cruzeiro, entre os municípios de São José do Bonfim e Mãe d’Água, com as chamas se propagando ainda mais e atingindo várias comunidades rurais, como a do técnico Genival Junior que está bastante preocupado com o fogo ainda fora de controle

Com início no último sábado (13), o fogo até que foi parcialmente controlado, mas com o calor e falta de um combate mais eficaz por conta da dificuldade de acesso por homens do Corpo de Bombeiros, as chamas voltaram a aumentar e já se aproximaram de propriedades rurais e continuam causando grande apreensão entre moradores da região.

A Polícia Civil de Patos abriu investigação, e na manhã de hoje, o delegado Claudinor Lúcio, da Delegacia de São José do Bonfim, esteve no local acompanhado de representantes da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas).

O delegado confirmou que o fogo é resultado de ação criminosa e destacou o empenho conjunto das forças estaduais no combate às chamas e na apuração das responsabilidades.

“Comparecemos aqui na área de São José do Bonfim para reforçar o compromisso da Polícia Civil, repassar para a Secretaria as informações referentes à investigação e ao andamento do inquérito, e receber orientações da equipe ambiental, que possui expertise nesse tipo de ocorrência. Estamos atuando para coibir, reprimir e identificar os culpados que estão provocando esses incêndios criminosos”, declarou o delegado.

O representante da Semas reforçou a parceria entre os órgãos estaduais.

“A Secretaria está presente, juntamente com a equipe do Corpo de Bombeiros e a Polícia Civil, mostrando que todo o Governo do Estado está empenhado no combate à situação. Essa união demonstra a competência dos entes envolvidos, e temos certeza de que em breve os responsáveis serão identificados e punidos”, afirmou.

Segundo o comandante do 4º Batalhão de Bombeiros Militar (BBM), tenente-coronel Danilo Galvão, as equipes continuam enfrentando dificuldades devido às características do terreno.

“É uma região bastante complicada de trabalhar, muito íngreme, onde só temos acesso a pé, e isso dificulta bastante o nosso trabalho. Estamos agora à noite com três focos ativos no local e esperamos amanhã conseguir controlar essas chamas”, explicou.