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Por Band/UOL Quinta-Feira, 25 de Setembro de 2025
A Miss Bumbum e influenciadora Carol Lekker hoje dá o que falar nas redes sociais pela participação em “A Fazenda 17”. Mas ela já causou polêmica ao contar qual a receita para manter o corpo em forma: uma dieta de sexo.
Na época do Miss Bumbum 2022, ela contou ao jornal britânico Daily Star que fazia a ‘dieta do sexo’. E não é deixar de fazer sexo, como o nome pode dar a impressão. No caso de Carol, a ideia é transar mais, para poder gastar calorias. “Cinco horas por dia, quatro dias por semana. Aliei o prazer ao exercício físico para me preparar”, disse.
No caso de Lekker, ela aliava outras práticas saudáveis com a ‘dieta do sexo’, como parar de beber álcool, refrigerante e começou a se alimentar de maneira regrada. Segundo a ginecologista e obstetra Claudia Regina Talaga, a prática do sexo pode causar um gasto de até 300 calorias por hora, dependendo da intensidade. “Isso pode ajudar no emagrecimento, mas não substitui os efeitos da atividade física estruturada”, diz, ao Band.com.br.
O principal benefício, segundo a médica, é o aumento da frequência cardíaca e a liberação de hormônios que dão sensação de prazer e bem-estar. Apesar dos pontos positivos, a prática traz diversos riscos para a saúde, como aponta a ginecologista.
“O corpo da mulher pode sofrer com fadiga muscular, alterações hormonais, infecções urinárias e vaginais, fissuras ou inflamações no canal vaginal, além de queda na imunidade”, explica. Segundo ela, a rotina apontada por Lekker “ultrapassa os limites saudáveis”. “A médio prazo, essa intensidade pode levar ao esgotamento físico e até a alterações no humor e no sono”, diz.
Tal intensidade na rotina sexual pode causar diversos problemas para o sistema reprodutor, como aponta Claudia Regina. “O excesso de sexo pode causar microfissuras vaginais, queda da lubrificação, aumento de corrimentos infecciosos, infecções urinárias e até dor pélvica crônica”, pontua.
Em alguns casos, a ginecologista explica que mulheres podem desenvolver disfunção sexual e até dor persistente. “O sistema reprodutivo feminino foi feito para ter atividade sexual saudável, mas não em níveis extremos que causam desgaste físico e inflamatório”, diz.
Fazer sexo com uma frequência saudável faz bem ao corpo, mas com moderação. A dieta do sexo de Carol Lekker pode até ser tentadora, mas além de trazer riscos, nunca vai substituir uma boa rotina de exercícios físicos.
“O sexo é saudável, prazeroso e ajuda a gastar energia, mas não substitui a musculação, o exercício aeróbico ou os treinos estruturados. O exercício físico fortalece músculos, ossos, coração e previne doenças crônicas de forma muito mais eficaz”, indica a ginecologista.
Segundo a médica, o ideal é encarar o sexo como um complemento prazeroso à vida ativa, e não como substituto da academia.