Qual a diferença entre gozar e ter um orgasmo? Essa foi uma das perguntas respondidas pela sexóloga Cátia Damasceno, no Melhor da Noite. A confusão entre esses dois termos, frequentemente usados como sinônimos na linguagem coloquial, foi esclarecida, destacando que, apesar das diferentes nomenclaturas, eles representam o mesmo fenômeno.
É isso mesmo: segundo Catia, gozar e ter um orgasmo é exatamente a mesma coisa. “Eu até brinco que a diferença é que um é verbo, o outro, substantivo”, disse. Uma distinção importante foi feita em relação à ejaculação, um processo que é frequentemente associado ao orgasmo masculino. Com a ejaculação, o homem solta um líquido, o esperma, composto pelos espermatozoides que, se fecundados em um óvulo, originam a gravidez.
Então, enquanto a ejaculação é um fenômeno físico visível, o orgasmo em si é uma experiência sensorial e emocional, que pode, ou não, necessariamente envolver a ejaculação.
Já em relação às mulheres, o fenômeno do squirting [quando há esguicho de líquidos da vagina da mulher em um momento de alto prazer] é frequentemente mal interpretado, de acordo com Cátia. Muitos acreditam que, se não há liberação de algum líquido, o orgasmo não ocorreu na mulher, o que foi prontamente desmentido, afinal, essa ejaculação feminina pode acontecer antes, durante ou após um orgasmo.
“Muita gente acha que, porque não sai algum líquido da vagina, não teve um orgasmo. Mas, não é assim. E ter um orgasmo, ou gozar, é exatamente a mesma coisa”, reforçou. “Então, gozem à vontade”, finalizou a sexóloga. Assista:
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