Esposa de Faustão tranquiliza fãs sobre saúde do apresentador: ‘Tudo indo bem’

Por Wscom Terça-Feira, 21 de Maio de 2024
A cantora paraibana Cida Alves foi vítima de uma situação vexatória durante uma apresentação artística em um estabelecimento que a contratou para tocar neste fim de semana, em João Pessoa. Em um relato compartilhado em suas redes sociais, a compositora afirmou que ela e o músico Leandro Silva foram contratados para um show de duas horas, porém, após apenas 30 minutos, o gerente do bar, Nielson, interrompeu a apresentação, alegando que o estilo musical não era adequado para o local.
“Eu tenho um repertório de música sertaneja que dava para adequar, músicas de Marilia Mendonça por exemplo e outras coisas. Mas, o gerente foi logo desligando o som e colocando um som eletrônico. Fui caminhando pelo público, o bar estava lotado. As pessoas ficaram olhando, sem entender nada e no dia seguinte, foi feito o pagamento integral do cachê”, conta.
Sentindo-se humilhada e constrangida, Cida descreveu o momento como um ato de assédio moral e desprezo pelo trabalho artístico.
“Meu microfone foi desligado e por isso não pude esclarecer para o público que eu estava sofrendo uma violência. Não existe explicação para isso: a música não estava ruim, estava com um repertório super popular. Só cantei música linda, mas a questão não foi musical, foi assédio moral mesmo, desprezo pelo trabalho das pessoas”, concluiu.
Confira a nota de repúdio da artista
Eu, Cida Alves, cantora e compositora de João Pessoa, venho por meio desta nota expor o meu total repúdio à forma desrespeitosa e violenta como eu e o músico Leandro Silva fomos tratados no Bar Boteco Gaiato, neste último sábado (18), no Bairro dos Estados.
Fomos contratados para realizar uma apresentação de duas horas, com um cachê previamente combinado e, após 30 minutos de apresentação, o gerente do Bar, de nome Nielson, subiu ao palco, posicionou a mão no microfone me impedindo de continuar o show, e me comunicou que gostaria que eu descesse do palco porque, segundo ele, a música que eu estava tocando não era o estilo do bar e, ainda segundo ele, o público presente não estava gostando.
Porém, não foi isso que aparentou porque as pessoas estavam cantando e aplaudindo todas as canções que eu executava com Leandro. Ele desligou todo o equipamento e colocou um som eletrônico. Imediatamente, eu me levantei do banquinho, me sentindo absurdamente humilhada, e fui guardar o meu violão no case, e Leandro também assim o fez.
Saí cabisbaixa, extremamente constrangida, o público do Bar todo olhando para nós, sem entender nada. Até agora, ainda estou me perguntando por que este senhor tomou essa atitude contra mim. Lembrando que não era uma relação exclusivamente artística, mas também uma relação trabalhista; tínhamos um contrato feito de boca, mas que, mesmo assim, deveria ter sido respeitado.
Como artista e mulher, me senti ferida e violentada naquele gesto. Meu total repúdio à indivíduos que, por ter algum tipo de poder, sentem-se no direito de assediar, agredir, invadir, violentar, expulsar, diminuir ou destratar o trabalho de outras pessoas, seja ele técnico, artístico, científico ou de qualquer outra modalidade ou natureza.
Enquanto mulher, jornalista, ativista, mãe e artista me senti individualmente ferida e atacada porque, além de tudo, o agente causador desta dor foi um homem. Me pego a imaginar como uma pessoa que invade um palco de uma artista mulher trata os outros funcionários, qual é o tipo de respeito recorrente nas suas relações no trabalho.
Me ocorreu a dúvida se esta seria, realmente, a primeira vez que este senhor age desta forma com músicos ou outros trabalhadores do Bar. Reitero o meu repúdio e o meu protesto contra a postura e a condução da direção do Bar Boteco Gaiato.
Obs.: O cachê foi pago integralmente no dia seguinte.
Após a cantora paraibana, Cida Alves, denunciar que teria sido vítima de constrangimento enquanto se apresentava em um bar de João Pessoa no último final de semana, o estabelecimento utilizou as redes sociais para emitir uma nota e se pronunciar dando sua versão do ocorrido. Através do texto o bar Boteco Gaiato afirma que a versão da artista é inverídica e difamatória.
Em sua nota, o bar afirma que teria feito a contratação de outro cantor para se apresentar no último sábado (18), mas que o mesmo não cumpriu com o acordo firmado e sugeriu que fosse substituído por Cida, sugestão que teria sido acatada pela administração do estabelecimento. O texto afirma que a apresentação de Alves teria sido interrompida mais cedo do que o previsto por problemas logísticos.
“Nosso gerente foi até a cantora de forma respeitosa e discreta e comunicou que o show teria que se encerrar um pouco antes devido às novas logísticas da casa. Depois do ocorrido tomamos ciência que a artista, infelizmente, está divulgando inverdades absurdas em suas redes sociais”, afirma trecho da nota publicada pelo bar.
O estabelecimento também nega que pudesse haver qualquer tipo de discriminação política com a cantora por conta de suas convicções e nega que compactue com qualquer forma de preconceito. Confira a nota completa divulgada pela empresa abaixo:
NOTA
VIMOS, ATRAVÉS DESSE COMUNICADO, ESCLARECER INFORMAÇÕES INVERÍDICAS E DIFAMATÓRIAS QUE ESTÃO SENDO VINCULADOS NAS REDES SOCIAIS.
NO ÚLTIMO SÁBADO (18/05) FIZEMOS A CONTRATAÇÃO DO CANTOR JOÃO VITOR PARA REALIZAR A SUA APRESENTAÇÃO AQUI NO BOTECO GAIATO, COM TEMPO E CACHÊ PRÉ DEFINIDOS COM O ARTISTA. CONTUDO, FOMOS SURPREENDIDOS NO DIA DO EVENTO COM O CANCELAMENTO DA APRESENTAÇÃO PELO CANTOR, O QUAL TROUXE OUTRA ARTISTA DE NOME CIDA PARA COBRIR SEU SHOW, E ASSIM FOI FEITO, ACEITAMOS E AUTORIZAMOS A SUA APRESENTAÇÃO.
NO DECORRER DE SUA APRESENTAÇÃO. HOUVERAM ALGUNS PROBLEMAS LOGÍSTICOS, SENDO NECESSÁRIO QUE O SHOW SE ENCERRASSE MAIS CEDO.
NOSSO GERENTE FOI ATÉ A CANTORA DE FORMA RESPEITOSA E DISCRETA, E COMUNICOU QUE O SHOW TERIA QUE SE ENCERRAR UM POUCO ANTES, DEVIDO ÀS NOVAS LOGÍSTICAS DA CASA.
DEPOIS DO OCORRIDO, TOMAMOS CIÊNCIA QUE A ARTISTA, INFELIZMENTE. ESTÁ DIVULGANDO INVERDADES ABSURDAS EM SUAS REDES SOCIAIS, AS QUAIS JÁ TEMOS IMAGENS E, ATÉ O MOMENTO, DIVERSAS TESTEMUNHAS QUE ESTAVAM PRESENTES PARA COMPROVAR O CONTRÁRIO.
LEMBRANDO TAMBÉM QUE FOI DIVULGADO PELA ARTISTA ACUSAÇÕES DE CUNHO POLÍTICO, CONTUDO, ALÉM DE INVERÍDICAS, A EMPRESA NÃO TEM QUALQUER CONHECIMENTO SOBRE AS SUAS CONVICÇÕES POLÍTICAS E NÃO COMPACTUA COM QUALQUER TIPO DE DISCRIMINAÇÃO NESTE SENTIDO.
O CACHÊ FOI PAGO INTEGRALMENTE E ATÉ AGORA ESTAMOS SEM ENTENDER O REAL MOTIVO DE TAMANHA INVERDADE E ACUSAÇÕES SEM O MENOR SENTIDO, AS QUAIS SERÃO LEVADAS AO CONHECIMENTO DO PODER JUDICIÁRIO.
O BOTECO GAIATO REITERA SEU TOTAL RESPEITO A TODOS OS ARTISTAS QUE AQUI SE APRESENTAM, HAVENDO MAIS DE DOIS ANOS COM SHOWS DIÁRIOS, AO VIVO, ONDE JÁ SE APRESENTARAM DEZENAS DE CANTORES E CANTORAS, NOS MAIS DIVERSOS ESTILOS, SEM NENHUMA ACUSAÇÃO NESTE SENTIDO, HAVENDO, POIS, TOTAL HARMONIA COM TODOS QUE AQUI FAZEM SEU SHOW.
UMA EMPRESA SÉRIA QUE EMPREGA MAIS DE 10 FAMÍLIAS E TEM EM SEU VALOR O RESPEITO A TODOS QUE AQUI FREQUENTAM, TRABALHAM E SE APRESENTAM. PREZAMOS PELA BUSCA DA VERDADE E TOTAL ESCLARECIMENTO DOS FATOS SEM POLÊMICAS, MOTIVO PELO QUAL ESTAREMOS ADOTANDO AS PROVIDÊNCIAS JUDICIAIS CABÍVEIS, DE MODO QUE TODA E QUALQUER QUESTÃO RELATIVA AO FATO SERÁ TRATADA APENAS JUDICIALMENTE.