Em meio às discussões sobre o aumento de salários do prefeito, vice-prefeito, secretários e vereadores do município de Patos, o vereador Décio Motos (Republicanos) soltou o verbo contra o colega Josmá Oliveira (MDB), que votou contra a matéria, e disse que o colega, por diversos motivos, não tem moral alguma para falar do prefeito Nabor Wanderley.
Décio ainda desafiou o colega a renunciar o aumento a partir de 2025, caso volte à Câmara.
As propostas foram analisadas na sessão da noite desta quinta. Agora, os projetos aguardam uma segunda votação que deve ocorrer na próxima sessão da Câmara.
Nas duas votações foram 12 votos a favor e quatro votos contrários, tanto para a proposta de aumento dos salários do Poder Executivo quanto o reajuste para o Legislativo.
A proposta foi de reajustar o salário do prefeito de R$ 17 mil para R$ 28 mil, um aumento de R$ 11 mil. Para o vice-prefeito, o salário proposto foi de 50% da remuneração proposta para o prefeito, ou seja, de R$ 14 mil.
Ainda dentro do mesmo projeto de lei, foi proposto salário de R$ 13 mil para secretários titulares e equivalentes ao cargo de secretário e de R$ 5 mil para secretários adjuntos.
Já o projeto de lei para reajuste aos vereadores propôs aumento para R$ 17 mil, sendo R$ 22 mil para o cargo de presidente da Câmara, vaga ocupada atualmente pela presidente Tide Eduardo.
Os salários reajustados entrarão em vigor a partir de 1º de janeiro de 2025, caso o projeto de lei seja aprovado.
A última vez que os salários foram reajustados foi há quase 12 anos atrás, em 2012, no final do segundo mandato do prefeito Nabor Wanderley que valeu para o mandato da prefeita Francisca Motta.
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