Ao invés do coco o inhame. É dessa maneira que a agricultora familiar Porfíria Costa Silva de Vasconcelos vem tentando a vida na várzeas de Sousa. Porfíria era dona de uma plantação de coro que foi dizimada pela estiagem que durou anos na região e agora vem tentando renascer com o cultivo do inhame.
Há 10 anos, Porfíria cultivava uma plantação de 70 mil pés de coco, usando irrigação, até que a redução das águas contribuiu para a diminuição da área, estando atualmente com cerca de 150 pés dando frutos.
Em 2018, a agricultora trabalhou numa pequena área de inhame como experimento e ficou satisfeita com os resultados. Com isso, ela optou por plantar todo o local com o inhame.
Para a atual safra, Porfíria plantou três mil mudas de inhame e, recebendo a assistência continuada oferecida da Empresa Paraibana de Pesquisa, Extensão Rural e Regularização Fundiária (Empaer), espera obter resultados ainda mais satisfatórios e maior lucratividade.
Mesmo sendo uma hortaliça própria para regiões chuvosas, técnicos da Empaer explicaram que o inhame está com desenvolvimento dentro dos padrões, correspondendo às expectativas.
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