O Ministério Público Estadual (MPE) acolheu denúncia de profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU Patos) que estão revoltados com as novas regras adotadas pela empresa Gerir, que administra o Complexo Hospitalar Regional de Patos, que estão fazendo com que os pacientes levados em ambulâncias tenham atendimento retardado por conta do preenchimento de fichas e nova triagem feitas pelo Complexo.
De acordo com as novas regras, mesmo sendo atendidos pelo SAMU, os pacientes, na grande maioria dos casos, devem passar por uma triagem, preencher informações nesta etapa, depois na recepção preencher a ficha principal e só depois são atendidos pelo médico do hospital.
A demora na triagem pode ser crucial para vida de algum paciente, alertam os profissionais do Samu.
Mas pelas novas regras, se o paciente apresentar necessidade de realizar radiografia, outra ficha é preenchida para que o exame seja realizado. A demora e a regra que determina esses novos procedimentos estão causando revolta em decorrência do tempo gasto nos procedimentos. “Nós estamos perdendo um tempo considerável e até desnecessário. Os pacientes do SAMU já são regulados por médicos do próprio serviço, então, por quê tudo isso? ”, relatou o profissional do SAMU que pediu para não se identificar.
O caso já foi levado ao conhecimento da diretora do Complexo Hospitalar Regional, Liliane Sena. A diretora comentou que está no aguardo do diretor do SAMU/Patos para discutir alguns procedimentos em relação aos fatos expostos.
« Voltar
