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Por Quem Segunda-Feira, 6 de Outubro de 2025
Deborah Secco estreou aos oito anos da TV e desde então tem seu crescimento acompanhado por milhares de pessoas. A atriz, que atualmente está com 45 anos, contou em entrevista à Quem que por anos tentou se encaixar nos padrões de beleza e que só conseguiu mudar sua relação com o espelho há cinco anos.
"Nunca fui de me achar bonita. Na minha família, a bonita era a minha irmã. Eu era a talentosa, a menina doce e a legal. Com o passar dos anos, fui entendendo que beleza é sobretudo a gente ser único. A gente vive numa era em que está todo mundo muito parecido. Comecei a me achar bonita após muitos anos de pressão para eu me encaixar ou ser de um jeito que eu não era. Hoje eu vejo muita beleza nas minhas particularidades. Acho que de uns cinco anos para cá que eu curto ser quem eu sou, o que eu tenho de melhor e as minhas imperfeições. Antigamente tentava esconder, hoje tenho o orgulho de ser única e do jeito que eu sou", explicou.
A artista - que desde os 18 anos cuida da aparência com procedimentos estéticos - disse que após um preenchimento no bumbum, sentiu mais vontade de cuidar do corpo por meio de atividades físicas. O que era uma preocupação estética, se tornou, há exatamente um ano, uma necessidade para poder envelhecer bem.
"Comecei a fazer procedimentos estéticos quando era bem jovem. Acho que botox, eu faço desde os meus 18 anos. Sempre fiz esses procedimentos faciais e corporais. Quando mais jovem, eram mais corporais e agora estão virando mais faciais... Mas nos últimos anos o bioestimulador de colágeno e os lasers que ativam o colágeno foram revolucionários", contou.
"Há uns cinco anos, faço também uso do preenchedor. Não uso no rosto, exceto nos lábios, que eu tenho bem leve e de forma bem natural. Tenho preenchimento no bumbum e no interno de coxa. O preenchimento do bumbum mudou um pouco o meu olhar para a saúde. Eu estava meio largada, achando que era isso mesmo, 'já estou ficando mais velha, já sou mãe e não preciso ter o corpo dos sonhos'. Quando melhorou o meu bumbum, eu pensei, 'e se eu voltasse a me exercitar de forma mais leve, focando mais na saúde do que para estética?'. Comecei a treinar em outubro do ano passado e foi revolucionário não só esteticamente falando", relembrou.
Ela sentiu mudanças até na disposição para brincar com a filha, Maria Flor, de 10 anos, e para o trabalho.
"Meu preparo físico e disposição para vida mudaram. Ainda pego a Maria no colo e hoje corro com ela. Eu me sinto muito mais saudável para gravar uma cena que exige um preparo físico que eu antes não tinha. No Carnaval deste ano, vim pulando na Avenida sem me cansar. Isso é tão potente que faz com que eu não queira faltar (aos treinos). São cinco dias que eu não abro mão. Às vezes, treino sete dias. É um investimento que vale a pena. Não é fácil treinar todo dia, é uma escolha difícil, às vezes a gente está cansada... Eu acordo às 5h da manhã e, às vezes, às 4h30, mas os ganhos são tão potentes", analisou.
"Cresci com muito medo dessa questão da idade. Me perguntava: 'A idade vai chegar e como você vai ficar? Você ainda vai trabalhar?'. Quero morrer bem velhinha e poder fazer isso com todo auxílio e ajuda que eu tiver, não tão por um olhar estético, mas para um olhar de saúde, qualidade de vida... Quero poder me exercitar e comer cada vez melhor, ter flexibilidade, fazer meu banco de massa magra, já que com a idade a gente perde muita massa magra... Quero tentar correr com os meus netos", disse.
Deborah ainda falou sobre a criação da filha em meio a essa pressão estética da sociedade atual. A atriz disse que a menina ainda tem a infância muito preservada e que já tem a autoestima muito bem trabalhada.
"A Maria Flor é muito menina, criançona... As pessoas veem ela nas fotos e pensam que ela e super mocinha, mas não é. Ela é vaidosa, gosta de maquiagem e pintar o cabelo de colorido, mas ela é meninona. Não vejo ela muito nessa pré-adolescência ainda e tendo que lidar com pressão estética. Ela se curte muito. Lembo que desde pequena, quando ela se arrumava, eu perguntava, 'você está se amando assim?', e ela respondia, 'estou me amando'. E eu falava, 'que bom, você é linda'. E ela: 'eu sei. Sou mesmo' (risos). Ela é muito confiante, mas sempre abro um espaço para conversa e falo que ela pode ser quem ela quiser. Ela não tem que acatar ao que é externo. Ela tem direto de ser quem ela quiser ser tanto no âmbito estético, quanto no emocional."