Rosalba Mota exonera chefe de gabinete e diz que continua no grupo Motta, seguindo orientações do Republicanos

Por Redação 40 Graus Domingo, 12 de Outubro de 2025
Em entrevista neste domingo (12), à Folha de São Paulo, o presidente da Câmara dos Deputados, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), analisou a recente aprovação da reforma do imposto de renda, que corrigiu segundo Hugo um modelo desigual e pesado. “Vitória unânime mostra que é possível superar divergências e entregar resultados”, disse Hugo.
Ainda segundo o presidente do Legislativo Nacional, a Câmara dos Deputados deu sua contribuição, na semana passada, a uma das páginas mais importantes da história recente do país ao aprovar o projeto que isenta do Imposto de Renda todos os brasileiros que recebem até R$ 5.000 por mês. “É uma medida concreta, direta e justa, que representa alívio imediato no bolso de milhões de famílias. Serão 16 milhões de pessoas beneficiadas, trabalhadores que sustentam suas casas, movimentam a economia e ajudam o Brasil a crescer. Essa conquista é o reconhecimento de que o país precisa reencontrar o caminho da justiça tributária”, comentou Hugo.
“Por muitos anos, o sistema de impostos brasileiro puniu de forma desproporcional quem vive de salário, enquanto preservava distorções que favoreciam a renda do capital. O resultado disso? Um modelo desigual, pesado e injusto. A nova faixa de isenção representa uma correção de rumo. Mas essa vitória simboliza algo ainda maior: ao aprovar o projeto por unanimidade, a Câmara mostrou que é possível unir diferentes forças, superar divergências e entregar resultados concretos. Foi uma votação em que não houve vencedores nem vencidos. Quando o tema é o bem-estar das famílias, a geração de oportunidades e o fortalecimento da renda, não há lado "A" ou lado "B". A política, nesse momento, reencontrou sua razão de ser: servir à sociedade”, afirmou Motta.
De acordo com o deputado a construção desse consenso foi um esforço conjunto. O Poder Executivo teve papel essencial, dialogando de forma responsável, respeitando a autonomia do Parlamento e contribuindo para que o texto final refletisse equilíbrio e realismo fiscal. Do outro lado, líderes da base e da oposição compreenderam que não se tratava de uma pauta de governo, mas de um projeto de país. Foi um processo de diálogo que precisamos preservar daqui para frente. Quando a política se fecha em disputas estéreis, o Brasil anda para trás. Quando se abre à escuta e à cooperação, o país avança”, disse. Veja a entrevista completa clicando no link: