Polícia Civil apreende adolescente suspeito de latrocínio na cidade de Patos

Por Gabriella Loiola - Click PB Quinta-Feira, 2 de Outubro de 2025
A organização criminosa investigada por fraudes a concursos públicos negociavam valores de até R$ 500 mil por gabaritos e textos da redação, segundo Ministério Público Federal. A Polícia Federal cumpri, na manhã desta quinta-feira (2), 12 mandados de busca e apreensão, três mandados de prisão preventiva e diversas medidas cautelares durante Operação Última Fase.
Mandados foram cumpridos em Pernambuco, Alagoas e Paraíba. No estado, foram cumpridos um mandado de busca e apreensão e um prisão preventiva em Patos. Além de um mandado de busca e apreensão em João Pessoa.
Ainda de acordo com o MPF, o esquema sofisticado que atuava principalmente a partir da cidade de Patos, na Paraíba.
Segundo a investigação, organização criminosa conseguia as provas antes da aplicação, repassando fotos, gabaritos e até o texto da redação aos ‘clientes’ horas antes do início dos exames.
Negociações chegaram a valores de até R$ 500 mil, em relação ao cargo de Auditor Fiscal do Trabalho (AFT), para corromper vigilantes e desativar câmeras.
Outros métodos consistiam em usar documentos falsos para que um membro da quadrilha, mais preparado, realizasse a prova no lugar do candidato contratante.
As investigações apontaram fraudes no Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) de 2024 e em certames das Polícias Civis de Pernambuco e Alagoas, Universidade Federal da Paraíba, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil.
As investigações foram iniciadas a partir de uma denúncia anônima recebida pela Polícia Federal e seguem em andamento para identificar todos os membros da organização criminosa e os ‘clientes’ que contrataram os serviços ilícitos.