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Trio suspeito de aplicar golpe do correspondente bancário em Patos é preso no Ceará

Por Vicente Conserva - 40 Graus com TV Jornal    Terça-Feira, 14 de Setembro de 2021


Três suspeitos de participação em esquema de falsas lotéricas e correspondentes bancários nos estados do Ceará, Pará, Paraíba e Pernambuco, foram presos no último sábado (04). Eles foram capturados em uma casa na cidade de Canoa Quebrada, no Ceará. Os homens são responsáveis por terem aplicados golpes em clientes do bairro de Beberibe, no Recife.

Os homens presos são Dante Felipe Mucele, Antônio Lucas Almeida e Maycon Cristopher Souza. Antônio confessou o crime, que foi aplicado em diversas cidades além de Patos e prejudicou milhares de pessoas em três estados do Brasil.

De acordo com a Polícia Civil do Ceará, um quarto suspeito está sendo procurado. Anda segundo a polícia, com eles, foram apreendidos cartões magnéticos e equipamentos eletrônicos, que eram utilizados no esquema criminoso. A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS) informou que o trio é natural de Minas Gerais.

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Trio preso

Divulgação/Polícia Civil do Ceará

Denúncia

Em entrevista à TV Jornal, os clientes denunciaram que eram feitos pagamentos de diversas contas no local, mas o correspondente não repassava os valores para os credores. O industriário Antônio José disse que pagou um boleto de R$ 2.000 e ficou no prejuízo. Já a vendedora Cássia Mireli também pagou as contas no estabelecimento. Segundo ela, foram duas faturas do cartão de crédito que ainda estão em aberto. Atualmente, Cássia e outros clientes estão desesperados pelo débito. Devido ao golpe, mais de 100 vítimas registraram um boletim de ocorrência na Delegacia de Peixinhos.

Nesta quinta-feira (9), vários clientes relataram que foram vítimas de golpe em um correspondente bancário, localizado no bairro de Beberibe, em Olinda, Grande Recife. De acordo com os denunciantes, eles fizeram pagamentos de diversas contas no local, mas o correspondente não repassava os valores para os credores. Em conversa com a equipe de reportagem da TV Jornal, o industriário Antônio José disse que pagou um boleto de R$ 2.000 e ficou no prejuízo.

 Já a vendedora Cássia Mireli também pagou as contas no estabelecimento. Segundo ela, foram duas faturas do cartão de crédito que ainda estão em aberto. Atualmente, Cássia e outros clientes estão desesperados pelo débito. Devido ao golpe, as vítimas registraram um boletim de ocorrência na Delegacia de Peixinhos.

Segundo informações repassadas, ao todo, 12 pessoas trabalhavam no correspondente bancário, que funcionava desde o início do mês em um espaço no bairro de Beberibe. Os funcionários contaram que também foram surpreendidos ao chegar para trabalhar e encontrar o espaço fechado.

Só que o delgado que chefia a investigação em Pernambuco, Wagner Luiz, confirmou no vídeo que o trio é o responsável de aplicar o golpe também em Patos.

Investigação

 

Prejuízo dado a patoenses por falso correspondente bancário pode ser milionário

O golpe em Patos foi aplicado no início de julho, há exatos dois meses atrás com o nome fictício do estabelecimento ENTERPAG. Na manhã desta quinta-feira, dia 08 de julho, quando os funcionários chegaram para trabalhar, encontraram o local fechado e sem ninguém para dar uma explicação.

Alguns clientes ficaram na porta para pagar boletos, porém, o proprietário não apareceu e tudo começou a ficar muito estranho.

De pronto, todos desconfiaram logo que haviam caído em um golpe e decidiram levar o caso até a Delegacia de Polícia Civil.

Uma funcionária do estabelecimento, Lisandra Costa, contou na Delegacia de conversas que teve com os proprietários.

De acordo com Lisandra que era caixa, transparecia ser uma empresa normal como qualquer correspondente bancário, já que funcionava normalmente, as contas eram pagas. Ela disse que não estranhou nada no trabalho porque tudo estava dentro dos parâmetros.

“O sistema era todo pelo Banco do Brasil. Todos os boletos eram pagos e os depósitos eram feitos, mas tinha um problema, era como se estivesse indo para outra ponte, que eles chamavam de liquidação, por isso só era realmente pago quando eles faziam essa liquidação. De segunda da semana passada até a sexta, todos os boletos foram constados, mas várias pessoas já vieram à delegacia e disseram que a partir de segunda dessa semana, os boletos não foram constados”, contou ela.

Lisandra disse, porém, que apenas uma coisa causou estranheza nela: a bondade dos proprietários. A forma como eles tratavam as pessoas era muito suspeita, diferente do normal. Ela disse que também foi surpreendida pela notícia.

“Eu estranhei a bondade dele. Todo mundo que chegava lá ele tratava todos muito bem, não só nós funcionários, mas todo mundo que chegasse lá. Acredito que o valor total do golpe foi, no mínimo, uns 500 mil reais. Acredito que eles trabalharam em Patos por 10 dias. Quando nós mandávamos mensagens nos grupos eles sempre respondiam. Quando chegamos hoje na loja estava tudo virado, álcool nas paredes, como se eles quisessem limpar as digitais”, declarou Lisandra.

O caso está sendo investigado pelo delegado Ronys Feitosa da Polícia Civil.

 

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