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Patos e mais 7 cidades da Paraíba participam da paralisação nacional em defesa da educação pública

Por Vicente Conserva - 40 Graus    Terça-Feira, 14 de Maio de 2019


Uma série de atos públicos serão realizados na Paraíba nesta quarta-feira, 15 de maio, em defesa da educação pública e contra o corte no orçamento das Instituições Federais de Ensino e o projeto reforma da Previdência. A atividade integra o Dia de Greve Nacional da Educação, convocado por entidades representativas do setor em todo o país.

Estão programados protestos nas cidades de João Pessoa, Campina Grande, Cajazeiras, Patos, Sousa, Sumé, Pombal e Monteiro. Aqui em Patos, o ato terá concentração às 8h, em frente a Praça Edivaldo Motta, no Centro da cidade. Haverá panfletagem e discursos em carro de som de lideranças dos diversos movimentos sociais, políticos e sindicais que integram o ato.

Várias instituições como UFCG, IFPB, UEPB, escolas municipais e estaduais, anunciaram que vão aderir ao protesto e não haverá aula neste dia nestas unidades de ensino. 

A Greve Nacional da Educação do dia 15 de maio está sendo convocada por entidades nacionais do setor de ensino de todo o Brasil e é preparatória para a Greve Geral dos trabalhadores convocada pelas centrais sindicais para 14 de junho. Professores, funcionários técnico e administrativos e estudantes dos diversos estados od País irão sair às ruas para protestar contra a reforma da Previdência e os ataques à educação, principalmente o corte de mais 30% no orçamento das Ifes que inviabiliza a prestação de um serviço de qualidade à sociedade.

Na UFPB, foram bloqueados R$ 44,7 milhões de recursos de custeio e R$ 5,6 milhões oriundos de emendas da bancada federal de deputados e de senadores, que totalizam um corte de 32,75% no orçamento da instituição para este ano. O corte vai impactar não apenas a universidade, como toda a economia da Paraíba. Somados os recursos retirados da UFPB, da UFCG e dos institutos federais, deixarão de circular na Paraíba quase R$ 92 milhões este ano. Além disso, deixarão de ser pagas 2,3 mil bolsas aos estudantes da instituição e 713 funcionários terceirizados podem ser demitidos.

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