Coordenadores de vigiância epidemiológica, pessoal da atenção básica participaram nesta terça-feira 14, no auditório da 6ª Gerência Regional de Saúde, de uma reunião cujo objetivo foi discutir e aprender a fazer o cálculo dos 14 indicadores pactuados pelos municípios, e que devem ser apresentados a cada quatro meses, no Programa de Qualificação das Ações de Vigilância em Saúde - PQA-VS. Em cima dessas análises são verificados o cumprimento das metas dos indicadores, como também valores repassados pela União aos municípios e estado.
A coordenadora regional de epidemiologia, Marivalda Xavier, diz que alguns municípios têm fragilidades maiores que outros e juntos, durante a reunião, trabalham melhor na superação delas. Uma dessas fragilidades é o registro de mortalidade, onde no PQA-VS as informações devem constar mensalmente no sistema. No Sispacto é trabalhado o número de óbitos, com praz máximo de 60 dias para atualizar o sistema com os atestados de óbitos e de nascidos vivos. Já em relação aos óbitos de crianças menores de um ano apenas sete dias.
“Determinadas localidades têm dificuldades pelo fato de algumas crianças não nascerem nos respectivos municípios de origem da mãe. Mas para isso existe um sistema chamado de rretroalimentação e a gente consegue colocar todos com a data que precisamos”, explica Marivalda. Ela alerta que, os municípios que não conseguem atingir os 14 indicadores que pactuou, alimentar o PQA-VS, pode ter recursos suspensos.
No rol de indicadores pactuados existem o teste rápido de sífilis, HIV, informações sobre hanseníase, tuberculose, da Vigilância ambiental, coleta e exame de água para consumo humano, dentre outros. As dificuldades, potencialidades, prioridades de ações e estratégias que o muicípio deve tomar para cumprimento e melhoria dos indicadores foram amplamente discutidos nesse encontro da epidemiologia da 6ª Gerência regional de Saúde.
Marcos Eugênio/6ªGRS
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