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Atacado por religiosos, governador reage sobre fechamento de igrejas

Por Jornal da Paraíba    Quinta-Feira, 4 de Março de 2021


O governador João Azevêdo (Cidadania) resolveu mandar um recado direto aos políticos e lideranças religiosas que vêm ‘forçando a barrar’ para retomar as celebrações presenciais em Igrejas e Templos na Paraíba, mesmo com o crescimento dos casos de covid-19 no estado. O vídeo, compartilhado em suas redes sociais nesta quarta-feira (3), é uma resposta ao debate insalubre que tem sido gerado sobre o fechamento de igrejas e aberturas de bares.

O tema tem sido constantemente usado por lideranças religiosas para conseguir aliados em prol da liberação das atividades presenciais. Eles têm se articulado também para tornar a atividade essencial e conseguir driblar as orientações sanitárias do estado, em vigor até o dia 10 de março.

A eles o governador foi assertivo:

“Abriu bares e deixou igrejas fechadas, isso é a leitura mais equivocada. Afinal de contas, nós não fechamos igreja nenhuma. As igrejas poderão continuar fazendo seus trabalhos de assistência social e de suporte psicológico. A única coisa que pedimos foi a suspensão temporária dos cultos, porque cria aglomeração e favorece a transmissão do vírus”, declarou.

Bares fechados

O governador destacou, ainda, o que parece óbvio mas precisou ser reiterado: os bares não foram abertos, mas, pelo contrário, fechados. “Nós não abrimos bares. Os bares e restaurantes equipamentos similares estavam abertos. Nós fechamos bares e restaurantes das 16h às 6h da manhã do dia seguinte para evitar aglomeração. Tem uma lógica naquilo que foi elaborado. Nós estamos aqui dispostos a conversar e é isso que nós fazemos, apresentando alternativas”, explicou.

Recado dado, o governador pediu o bom senso das lideranças religiosas para o momento delicado por que passa a saúde do estado. Chegamos nesta quarta a triste marca de 224 mil casos confirmados e 4.588 mortes pela covid-19.

“Nós estamos no momento de ter muita responsabilidade, de ter muita humanidade, de ter muita compaixão com aqueles que estão ou lutando à frente para ajudar a combater ou aqueles irmãos que estão, hoje, sendo entubados ou em busca de UTI e não fazer discussões que não levam a nada como se fosse uma queda de braço entre governo e igreja”, finalizou.

Afinal, como dissemos aqui no Conversa Política, “Não é uma questão de priorizar o pecado e condenar a oração, mas de ser sensível ao problema do outro“.

 

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