Os planos não se tornaram realidade. E a eliminação do Flamengo na Libertadores, além da frustração esportiva, traz consequência financeira.
No orçamento do clube para 2020, a meta era alcançar, no mínimo, as semifinais. Ao perder para o Racing nos pênaltis nas oitavas de final, houve uma defasagem de US$ 3,5 milhões (R$ 18,2 milhões, na cotação atual).
Nas quartas de final da Libertadores, os times recebem US$ 1,5 milhão (R$ 7,8 milhões). Nas semifinais, US$ 2 milhões (R$ 10,4 milhões).
Com a saída da Libertadores, o Flamengo não receberá mais verbas de premiação em 2020, já que o Brasileirão só termina em fevereiro de 2021.
Neste ano, o clube também já tinha amargado a queda na Copa do Brasil, ainda nas quartas de final, contrariando a meta orçamentária de ser finalista.
O desafio para cumprir o orçamento é ainda maior porque em 2020 a pandemia deu um duro golpe nas receitas de bilheteria. Antes do coronavírus, o Fla previa arrecadar R$ 108 milhões nesse item, mas vai fechar o ano com R$ 21 milhões.
Em 2019, o Flamengo provou o doce gosto de superar as expectativas esportivas. Em 2020, além da pandemia, é preciso lidar com a performance abaixo da meta.
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