presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, fez críticas a Eduardo Bandeira de Melo, mandatário do Flamengo, após a eleição do novo presidente da CBF, nesta terça-feira, no Rio de Janeiro.
O dirigente do Timão disse que o Rubro-Negro tentou contratar o meia Rodriguinho e ofereceu um salário milionário ao técnico Fábio Carille. Bandeira negou, e o treinador alvinegro brincou com a suposta quantia oferecida.
Sanchez votou em branco no pleito que elegeu Rogério Caboclo à presidência da entidade. Bandeira não foi à votação. Questionado se estava alinhado com o Bandeira contra o novo presidente, o dirigente corintiano disparou:
– Não votamos no Caboclo, mas não estamos juntos. Eu venho aqui, me posiciono, mas cadê ele (Bandeira)? Deve estar lá sondando o Rodriguinho, querendo o Carille. Isso que ele fez. Ofereceu R$ 1 milhão por mês para levar o Carille. Não vai levar. Tentou tirar o Rodriguinho. Não vai tirar. Dou 50% de desconto na multa do Rodriguinho e garanto que ele não leva. Gestão de nada. Ele vai sair, e a conta vai chegar paro Flamengo – disse Sanchez.
Bandeira responde
O presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, negou as ofertas e os valores citados por Andrés Sanchez.
– É um absoluto disparate. Nunca foi feito nenhum tipo de proposta nem pelo Carille nem pelo Rodriguinho, ainda mais nesses valores. Tem alguém enganando alguém.
Ao deixar a CBF, já no início da noite, Andrés rebateu as declarações de Bandeira.
– Se alguém está sendo enganado, é ele (Bandeira). O Flamengo ofereceu R$ 700 mil por mês e R$ 600 mil na mão (de luvas) para o Rodriguinho. Ofereceu R$ 1 milhão por mês ao Carille. Pergunta ao Lomba (Ricardo Lomba, vice de futebol do Flamengo). Manda ele dizer que não se encontrou com o Pitombeira (Paulo Pitombeira, empresário de Rodriguinho e Carille) – disse Andrés.
Bandeira explicou a ausência na eleição da CBF.
– O Flamengo mandou representante com procuração e se absteve pelos motivos que todos sabem. Nada contra o Caboclo, mas o Flamengo discorda do sistema pela forma que acontece. Hoje, com 20 federações, você faz o presidente da CBF.
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