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Médico do Regional de Patos diz que praticamente já não existem mais leitos para Covid-19 disponíveis

Por Redação 40 Graus com Patosonline    Segunda-Feira, 23 de Novembro de 2020


O médico Pedro Augusto Dias Timóteo, um dos resposáveis pela ala de Covid-19 no Complexo Hospitar Regional de Patos, revelou nesta segunda-feira (23) que está havendo um crescimento vertiginoso dos casos do novo coronavíurus em Patos e região.

O médico fez circular um áudio em um grupo de WhatsApp na manhã desta segunda-feira, dia 23, e deixou várias pessoas em alerta máximo sobre a doença.

“Bom dia a todos. Infelizmente o primeiro legado que esta eleição vai deixar será o crescimento exponencial do número de casos de COVID. No regional hoje não temos mais vaga na UTI e nas enfermarias só temos 6 vagas (sendo duas masculinas e 4 femininas). Vamos continuar nos cuidando gente, mesmo os que já tiveram, não se sabe se a imunidade é duradoura e a vacina ainda não está ao nosso alcance”, relatou Pedro Augusto.

Os casos da COVID – 19 vem crescendo em todo o Brasil e as mortes não param de acontecer. Quase 170 mil pessoas já perderam a vida e os números estão cada vez evidentes sobre a letalidade da doença traiçoeira, pois vem agindo de formas diferentes em pacientes.

Nesta segunda-feira (23), chegou a atingir 56,52%, o que representa um aumento de três para 13 dos 23 leitos existentes ocupados. A situação é ainda pior quando a ocupação atinge os leitos de UTI. A semana começa com 80% dos leitos ocupados na Unidade de Terapia Intensiva da unidade hospitalar da Capital do Sertão. Ao todo, 16 dos 20 leitos existentes estão ocupados.

De acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde divulgados na última sexta (20), foram 33 novos casos de Covid-19 registrados em Patos. A tendência é de que esse número apresente um aumento já que não há testagem nos finais de semana fazendo com que os dados da demanda reprimida sejam contabilizados na contagem divulgada às segundas-feiras.

Francisco Guedes, diretor do Complexo Hospitalar Regional de Patos, explicou que tem sido observada uma crescente no número de pacientes com maior gravidade da doença.

Esses dados nos levam à percepção que os pacientes em gravidades maiores continuam sendo crescentes. Já a ocorrência dos pacientes com gravidade leve continua estável", destacou o diretor, lembrando ainda que "é importante destacar para todos para que mantenhamos os cuidados. As medidas de prevenção que a gente vem pontuando diarimente para que higienize bem as mãos e evite aglomerações, se faz extremamente importantes para que possamos combater esse vírus", pontuou.

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