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Empresa de limpeza urbana para atividades novamente em Patos por falta de pagamento da Prefeitura

Por Vicente Conserva - 40 Graus    Quarta-Feira, 10 de Outubro de 2018


A cidade de Patos está sem limpeza urbana mais uma vez. É que a empresa que presta serviço de forma terceirizada à Prefeitura de Patos parou suas atividades completamente, nesta quarta-feira(10), por conta da alta dívida da gestão para com a Conserv Construções e Serviços LTDA, que só este ano já é de R$ 1.944.004,68, sem contar os restos a pagar de 2017, chegando a quase R$ 4 milhões a dívida total.

Os serviços ainda foram realizados na cidade pela manhã, mas segundo informou os garis a nossa reportagem, a ordem da direção da empresa foi de recolher todos os caminhões no pátio e os profissionais paralisarem as atividades imediatamente até segunda ordem.

Esta não é a primeira vez que a empresa alega dificuldades de operacionalização dos serviços. Ainda neste ano, os caminhões foram recolhidos por conta da falta de gasolina, ainda na Gestão Dinaldo Filho. Eles só voltaram às ruas após a prefeitura conseguir abastecer os veículos em um posto credenciado.

A empresa vem alegando que da forma como está, não tem mais como permanecer na cidade, e caso a Prefeitura não pague o que deve, ela promete romper o contrato e ir embora assim como aconteceu com as empresas Maranata e Ágape que também prestavam serviços à prefeitura e tem milhões a receber.

Segue abaixo o demonstrativo da dívida total até setembro. Na foto aparecem o balancete atual conseguido no Portal da Transparência nesta quarta-feira(10).  A dívida total é R$ 3.894.832,34

Dívida da Gestão para com a Conserv em 2018 até setembro

 

Total Empenhado(R$)

Total Liquidado(R$)

Total Pago(R$)

Total Saldo(R$)

 

Dívida até 10 de outubro de 2018 referente só a este ano: R$ 1.944.004,68

Até setembro incluindo os dois anos

Total Empenhado(R$)

Total Liquidado(R$)

Total Pago(R$)

Total Saldo(R$)

 

Dívida total até 10 de outubro - R$ 3.894.832,34

Só neste ano, os garis também paralisaram os serviços por duas vezes por falta de pagamento dos salários. Hoje, eles informaram que estão dois meses sem receber cesta básica e com salários atrasados.

A última parada tinha sido na sexta-feira, dia 10 de agosto, por inúmeros problemas, mas principalmente por atraso de salários e falta de pagamento dos direitos trabalhistas a outros 30 colegas demitidos.

De acordo com os garis, a situação se tornou insustentável e os vários atrasos de salários, cestas básicas e direitos trabalhistas. Representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Limpeza Urbana da Paraíba (SINDLIMP-PB) decidissem pela greve por tempo indeterminado naquela época, mas na segunda feira retornaram diante de uma promessa feita empresa.

Agora, a situação se repete e mesmo que os serviços da empresa voltem, eles querem garantias que irão receber o atrasado.

 

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