O método dos políticos bolsonaristas para se manter em evidência sistemática é o mesmo em todo o Brasil: propagar o ódio, postagens ofensivas em redes sociais, desinformações, tirar o foco dos assuntos, de fato, importantes para a sociedade e seguir criando fatos para estar sempre na mídia ou por meio dela. Com esse método, os politicos ligados com esse perfil atraem seguidores que pensam e agem como eles.
Nesta terça-feira, dia 05 de julho, o vereador Josmá Oliveira (ex-Patriota), um dos seguidores de Bolsonaro e da sua política, fez uma postagem que, de acordo com advogados, pode incorrer em quebra de decoro parlamentar, além dos crimes de racismo, misoginia e de homofobia.
Usando suas redes sociais, Josmá estampou: “Ensine seus meninos a serem homens antes que seus professores os ensinem a ser mulheres”. Em poucos instantes, a postagem foi parar em grupos de professores escolares, enviada para a presidente da Câmara Municipal de Patos, além de ir para vários outros grupos de mídias sociais, gerando discussões das mais diferentes.
Para a advogada Dra. Maria da Penha, o vereador atacou não só uma pessoa, mas atingiu a categoria dos professores. “…quando o vereador diz que homens viram mulheres, ele está se referindo claramente aos homossexuais. Quando ele fala no sentido de denegrir um homem, ele está atentando contra as mulheres no geral, entre outras coisas…vou solicitar que a comissão de ética da Câmara dos Vereadores também se pronuncie, pois essa atitude dele vai contra a ética! Se ele fosse um cidadão comum fazendo uma postagem dessa ele já faltava contra a ética. Ele como vereador e parlamentar representante do povo está faltando muito mais…”, destacou a advogada.
Na comissão de ética da Câmara Municipal de Patos essa não será a primeira denúncia contra o vereador Josmá Oliveira. A comissão tem sido muito complacente e o vereador tem se sentido livre para a continuidade de suas ações.
Professores estão se mobilizando para mover uma ação na justiça por danos coletivos à categoria, denunciar o vereador também no Ministério Público Estadual e Federal.
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