O agricultor aposentado Venâncio Guedes da Silva, está fazendo 102 de idade nesta segunda-feira, 24 de junho. Seu Venâncio é viúvo há 11 anos e teve dez filhos (um dele in memoriam). Viveu a maior parte de sua vida no Distrito de Santa Gertrudes, em Patos, e hoje reside com uma das filhas no bairro Jardim Lacerda.
Aos 102 anos, ele continua lúcido, anda sem precisar de ajuda, impressiona pela saúde. “Hoje papai está fazendo 102 anos e que Deus te abençoe com saúde e paz e alegria e que essa data se repita por muitos anos. Eu te amo do fundo do meu coração, muito obrigada por tudo, sou muito grata por ter você na minha vida. Parabéns meu amor, que Deus te abençoe sempre e que venha muitos mais. Eu te amo meu pai”, disse a filha Nair Guedes.
A família está preparando uma comemoração especial para marcar a data.
Já nesta terça-feira, 25 de junho, a senhora Maria Ferreira Gomes, conhecida como Dona Nevinha, residente no bairro do Salgadinho, em Patos, está fazendo 104 anos de idade, e recebendo o carinho da família.
Com a bisneta Raynara Souza
Dona Nevinha nasceu no distante ano de 1915, em Caicó-RN, mas vive em Patos desde a adolescência. Foi casada com o agricultor Manoel Belarmino Sousa, natural de Santa Luzia. “Meu marido morreu faz tempo, tô nem lembrada o ano da morte dele”, diz ela, que teve dois filhos: Antônio de Sousa Neto (já falecido) a Maria Nilma Gomes, a Dona Nilma, de 64 anos, presidente da Associação dos Catadores de Patos.
Dona Nilma é filha adotiva. “Ela se incomoda em dizer que sou filha adotiva. Para ela filho é filho, tem esse negócio de ser adotivo não”, disse Dona Nilma.
Com 104 anos de idade, Dona Nevinha mora com a neta Aldeni, a bisneta Raynara e a tataraneta Mariana.
Ela fraturou o fêmur direito há três anos e há quatro meses fraturou o fêmur esquerdo, sendo cirurgiada nas duas ocasiões. Segue se recuperando bem em casa e já consegue ficar de pé.
A idosa diz que “come tudo que aparece”. “Eu como buchada, caldo de mocotó, o que vier eu como”, disse ela, e complementa: “Passei dificuldades quando era nova. Naquela época o governo não ajudava como ajuda hoje, por isso eu comi xiquexique e macambira pra não morrer de fome” lembra.
Dona Nevinha é conhecida pelo bom humor, adora cantar. No dia de hoje a família prepara uma comemoração para comemorar a data especial.
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