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Surto de Chikungunya acomete 16 pessoas de uma mesma rua no Belo Horizonte, em Patos

Por Vicente Conserva com Folha Patoense    Sábado, 19 de Maio de 2018


Moradores da Rua Luiz José, no bairro Belo Horizonte, em Patos, estão aflitos e pedindo socorro devido a um surto de Dengue e Chikungunya que acometeu pelos menos 16 moradores, vários de uma residência só. Há quase 40 dias que os moradores chamam à atenção para problemática sem que ninguém tome uma providência, a não ser a imprensa que denunciou o caso.

A professora Gizélia Soares, uma das vítimas da Chikungunya, pede providências para que o problema seja resolvido: “Existem 16 pessoas nessa situação e a cada dia um amanhece caído com 40 graus de febre e sem articulações em mãos, braços e pés. Gostaria de saber quando a Secretaria Municipal de Saúde estará respondendo pela cidade de Patos, pois já fui 4 vezes à sua procura e a resposta é sempre a mesma: “viajando”’, disse ela.

Ela procurou várias vezes o programa Cidade em Debate da Rádio 102.9 FM para clamar por ajuda. “Já pedi a todos os órgãos para que compareçam a localidade a fim de investigar de onde parte o foco. Temos certeza que é da antiga ´fabrica da Sousa Cruz que está fechada, apesar da secretária de Saúde negar em rádio sem nem ter ido lá”, disse ela.

Após muitos apelos, um agente de Endemias foi a localidade e constatou que o foco é mesmo na Sousa Cruz. “Essa rua fica perto da Unidade Básica de Saúde Verônica Vieira e a agente de saúde é conhecedora da situação, mas só na quarta-feira, após fazer uma confusão, ela se dignou a ir visitar os doentes”, criticou a professora Gizélia Soares.

Na residência de Gizélia 9 pessoas estão doentes, entre eles dois sobrinhos, um de 2 anos e o outro de 5. “São nove pessoas que estão assim na minha residência. Nas casas vizinhas são três em cada”, disse a professora.

Gizelia também fala sobre o descaso da Unidade Básica de Saúde Verônica Vieira, pois, segundo ela, a unidade permanece lotada com várias pessoas sentadas no chão aguardando atendimento: “Quase em frente á minha casa o quadro todo dia é assim: a frente lotada de pessoas sentadas na calçada. Graças a Deus o guarda chega pontualmente e é atencioso. Mas fica constrangido quando perguntamos pela recepcionista, pois ela certamente tem horário próprio”, denuncia a professora.

Por volta das 7 horas desta sexta-feira, 18/05, a professora esteve na UBS e disse que a encontrou fechada. “Fechada hoje, 07 horas. O foco da dengue é nessa rua. Secretária de Saúde preocupadíssima com a comunidade. Descanso coletivo, e dizem na imprensa que trabalham. Hipócritas’, postou ela nas redes sociais.

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