Zeca Pagodinho fará parte da Academia Brasileira de Cultura. No próximo dia 5 de novembro, será fundada a Academia Brasileira de Cultura (ABC), com 45 confrades. A ideia é que os encontros, regados a chá e salgadinhos, no melhor estilo ABL, sejam quinzenais, em um palacete no Rio Comprido. “A cultura está passando por um momento difícil, então temos que juntar nossas forças”, afirma o professor Calos Alberto Serpa de Oliveira, idealizador do projeto.
Confeccionados pelo Instituto Zuzu Angel, os 45 fardões em tom de vinho serão distribuídos entre atores, escritores, coreógrafos, músicos e produtores culturais. Nas três cadeiras de veludo verde reservadas para personalidades da música popular brasileira sentarão Elba Ramalho, Elza Soares e Zeca Pagodinho. “É uma honra para mim e para o samba fazer parte desta academia, ainda mais ocupando a Cadeira Francisco Alves. Vou sentir um pouco de calor com o fardão, mas será por uma boa causa”, diz Zeca.
Ana Botafogo e Dalal Achar, do balé clássico, Deborah Colker, da dança contenporânea, e Carlinhos de Jesus, da gafieira, são outros nomes celebrados da futura academia. Entre as atrizes, a lista é extensa: Beth Goulart, Christiane Torloni, Lilia Cabral, Marieta Severo, Rosa Maria Murtinho e Zezé Motta. Integrantes da Academia Brasileira de Letras também estão no projeto, como Arnaldo Niskier, Arno Wehling, Domício Proença, Marcos Vilaça e Nélida Piñon.
Por sua vez, Carlos Alberto Serpa sentará na Cadeira Dulcina de Moraes, atriz e criadora da Fundação Brasileira de Teatro, morta em 1996, aos 88 anos. Ele é apaixonado por artes cênicas, tendo fundado o Teatro Cesgranrio em um anexo da Fundação Cesgranrio, que preside há 50 anos.
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