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Filme sobre Suzane Von Richthofen com Carla Diaz gera polêmicas

Por EXTRA    Terça-Feira, 10 de Setembro de 2019


Em outubro de 2002, um crime chocante fez o Brasil parar. Todo mundo tentava entender o que levou a jovem estudante Suzane Von Richthofen a planejar a morte dos pais junto com o namorado e o cunhado. Essa história, agora, vai ganhar as telas de cinema com a atriz Carla Diaz no papel de Suzane. As gravações de “A menina que matou os pais’’ ainda nem começaram, mas muitas polêmicas — e até informações falsas — rondam a produção, que tem previsão de estreia para o primeiro semestre do ano que vem.

— É uma história que marcou muito. E o Brasil, claro, ficou chocado com o que aconteceu. Mas esse não é o primeiro crime de grande repercussão que é contado pela dramaturgia. Se alguém não concorda que o episódio vire filme, é uma opinião, e temos que respeitar — pondera Carla, referindo-se às manifestações negativas sobre a adaptação desse crime real para os cinemas.

Na internet, falou-se, inclusive, que a atriz encontraria pessoalmente com Suzane para fazer o trabalho de preparação:

— Isso não vai acontecer. Eu estou me preparando muito, e a ansiedade é grande com essa nova jornada que começa. Mas essa história de que vou ter que encontrar com ela, que está lá cumprindo pena, não tem nada a ver. Meu trabalho está só no começo.

Além de Carla, o longa traz os atores Leonardo Bitencourt como Daniel Cravinhos (namorado de Suzane na época e um dos assassinos) e Allan Souza como Cristian (cunhado que também participou do crime). A direção é de Mauricio Eça. O roteiro foi supervisionado pelo escritor de literatura policial Raphael Montes e pela criminóloga Ilana Casoy, autora dos livros “O quinto mandamento’’ (Arx, 2006), que reconstitui o assassinato, e “Casos de família’’ (Darkside, 2016), sobre a morte dos Richthofen e de Isabella Nardoni.

O filme está sendo produzido com investimento 100% privado, sem verba pública.

Suzane Von Richthofen, Daniel e Cristian Cravinhos não tiveram contato com ninguém da equipe.

O longa é uma adaptação de uma história real, reconstituída a partir das informações dos autos do processo e dos depoimentos dos envolvidos.

Nem Suzane nem os irmãos Cravinhos ou qualquer outra pessoa retratada no filme receberá dinheiro da produção, de bilheteria ou de direitos autorais.

Os atores e a equipe técnica passaram por treinamento com Ilana Casoy, coautora do roteiro e que acompanhou todo o processo na época em que aconteceu o crime. Ela estava presente na reconstituição e no julgamento.

O engenheiro Manfred e sua mulher, a psiquiatra Marísia Von Richthofen, foram assassinados a pauladas enquanto dormiam, dentro da mansão deles, no bairro do Brooklin, em São Paulo. O crime foi cometido pelos irmãos Cristian e Daniel Cravinhos no dia 31 de outubro de 2002.

Suzane foi condenada a 39 anos de prisão por ter sido considerada mentora da ação e cumpre pena na Penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo. Daniel encontra-se no regime aberto. Já Cristian estava na mesma situação que o irmão, mas foi preso em 2018 após se envolver em uma confusão em um bar de Sorocaba, também no interior de São Paulo.

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