O Consórcio Nordeste, que integra os nove estados da Região, mantém conversas com o instituto russo Gamaleya para a compra de 50 milhões de doses vacinas. No entanto, ainda em fase preliminar e sem previsão das quantidades que poderão ser enviadas para cada unidade da federação, segundo comentou, o secretário de Estado da Saúde (SES-PB), Geraldo Medeiros. A Sputnik V começou a sua produção no Brasil.
“Na eventualidade do Governo Federal falhar no fornecimento de vacinas aos estados, o Consórcio Nordeste se antepõe e está em conversações com o Instituto Gamaleya – que é o instituto russo e que é o produtor da vacina Sputnik. Não existe nada concreto na aquisição, apenas conversações entre o Consórcio e o Instituto Gamaleya”, revelou ao portal.
Como ainda está em fase inicial, ainda não tem previsão de números de doses pára a Paraíba e os custos para a aquisição. “Porque são conversações entre o presidente do consórcio, o governador Wellington Dias e o Instituto”, ressaltou o secretário em entrevista ao ClickPB, que destacou que é necessário avaliar os valores. “Esse é um assunto que é importante que nós não tenhamos dentro da lei de mercado um incremento dos valores de vacinas no mundo inteiro. É isso que não queremos”, observou.
Quanto a eficácia da Sputnik V, Geraldo Medeiros informou que não foi realizado testes com voluntários brasileiros e que a vacina está na fase três de testes. “Nós não temos uma ideia concreta ainda. Existem relatos de que o laboratório, o Instituto Gamaleya tenha uma proteção de 90%”, comentou.
A fabricante brasileira da vacina russa Sputnik V já está produzindo doses do imunizante. A informação foi dada pelo chefe do Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF) nesta quinta-feira (21) conforme reportagem do portal Terra. Além disso, a expectativa é que a produção seja elevada no mês de fevereiro deste ano.
De acordo com o Terra, o chefe do RDIF, Kirill Dmitriev, disse esperar que a questão envolvendo a aprovação da Sputnik V no Brasil seja resolvida nas próximas semanas.
Por enquanto, a Anvisa concedeu autorização para uso emergencial para apenas duas vacinas contra coronavírus no Brasil: a CoronaVac, desenvolvida em parceria entre o Instituto Butantan e o laboratório chinês Sinovac, e a de Oxford/Astrazeneca, que é desenvolvida em parceria com a FioCruz.
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