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Eclipse total da Lua será visível na Paraíba, em Matureia e Taperoá, na próxima segunda-feira

Por Portal Correio    Segunda-Feira, 14 de Janeiro de 2019


A madrugada da próxima segunda-feira (21) será marcada pelo primeiro eclipse total da lua de 2019. Segundo a Associação Paraibana de Astronomia (APA), um fenômeno igual a esse só voltará a ser visível na Paraíba em maio de 2022. A previsão é de que nesta segunda seja possível contemplar o fenômeno por mais de três horas, a partir da 0h33, se as condições meteorológicas no estado ajudarem.

Apesar de o fenômeno ser visível a olho nu, serão montados três pontos de observação pública com telescópios, para possibilitar maior detalhamento do eclipse. Os locais escolhidos foram a Estação Cabo Branco, em João Pessoa; a Ponte Velha, em Taperoá; e o Casarão do Jabre, em Matureia.

O próximo eclipse lunar do ano deve acontecer em 16 de julho e será parcial.

O eclipse total

O eclipse lunar é um fenômeno que ocorre quando a Lua é ocultada pela sombra da Terra, chamada umbra. Na madrugada de segunda, o primeiro contato acontecerá às 0h33, a partir de quando observadores poderão enxergar a sombra avançando a superfície lunar até cobri-la por completo, às 1h41.

Neste momento, a Lua deve assumir uma coloração avermelhada por causa dos raios solares que passam pela atmosfera terrestre e são filtrados e refletidos em direção ao satélite natural. O ponto máximo do eclipse total acontecerá das 2h12 às 2h43, quando a Lua começará a sair da sombra da Terra. O recuo acontecerá até as 3h50.

“Logo após a máxima do eclipse, durante a fase da totalidade, a Lua atingirá o seu perigeu, ou seja, o ponto de sua órbita mais próximo da Terra. Popularmente, as quando a Lua Cheia coincide com seu perigeu, ela é chamada de Superlua. E como o eclipse também é chamado popularmente de Lua de Sangue, o eclipse do dia 21 pode ser considerado uma Superlua de Sangue. Mas é sempre bom lembrar que essa é uma nomenclatura popular. Na astronomia, o fenômeno é chamado apenas de eclipse total da Lua no perigeu”, explica Marcelo Zurita, membro da APA e diretor técnico da Bramon, rede colaborativa de astrônomos amadores e profissionais.

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